terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Término do Projeto de Escrita Criativa

 Olá, povo que lê!!!

TERMINAMOS!!! 

Uhuuuu!!! Foram postagens desde com desafios. Foi fácil? Não, não foi! Mas foi bom? Não, não foi bom, foi ótimo!  E eu e a Leila vamos falar aqui, logo abaixo, como foi esse projeto para nós e qual a importância da escrita, depois dessa experiência, em nossas vidas.



Fabi

Que ano, minha gente!!! 

As pessoas, num geral, dizem que foi um ano ruim devido a pandemia; eu, particularmente, não tenho do que reclamar: Primeiramente por estar saudável, segundo por estar mais próxima a minha família  e terceiro, mas não menos importante, escrevi muito, escrevi pra arrebentar, escrevi pra valer. E uma das ferramentas que me ajudou muito a fazer isso foi esse Desafio de Escrita Criativa que eu e a Leila resolvemos fazer. 

Os desafios eram semanais e os temas super diversos, isso me levou a dois problemas:

1. Sair da minha zona de conforto de escrita: muitas vezes tive que pesquisar muito não só o gênero, mas o tema para a escrita. Aprendi por conta a minha própria técnica de escrita, por isso, agora, para mim é normal pensar no tema, pesquisar e anotar as pesquisas, rascunhar um esqueleto do enredo, geralmente em tópicos, do local e dos personagens e assim montar um Frankstein de texto por inicial, para depois ir construindo o texto final usando a estilística e a estrutura de cada gênero. 

2. Organizar uma rotina de escrita: no começo foi uma loucura! Eu ia tentar escrever na véspera e ficava em pânico. Pensei, por muitas vezes, até em desistir, pois não dava conta. Mas então resolvi me organizar e tentar criar uma rotina de escrita. Coloquei todos os temas na agenda, programei o calendário de escrita e tentava sempre já ter o texto pronto com uma semana de antecedência e para isso me obriguei a ter um horário fixo de escrita/pesquisa ao menos três vezes na semana (na verdade eu e a Leila nos propusemos a isso: dia tal, hora tal, nós duas nos conectávamos para escrevermos, cada qual seu próprio texto, uma dava força pra outra). Tenho que admitir que a correria do dia a dia e os afazeres paralelos muitas vezes me tiraram o foco e por isso que os posts saíam mega atrasados. Escrever ainda não põe pão na mesa aqui em casa, então tenho que correr por fora e, se não me programo, a escrita realmente sempre fica para segundo plano.

Enfim, os desafios me levaram a um novo patamar de escrita, tanto é que a empolgação foi tanta, que publiquei meu primeiro e queridíssimo Causos de Açúcar (finalmente consegui terminá-lo) e no fim do ano também publiquei 3 contos na coletânea Magia de Natal (ambos podem ser comprados comigo, vai com autógrafo  dedicatória! Uhuuu!!!). Além disso, os desafios de escrita criativa me despertaram para iniciar meu primeiro romance "Lucy" (já tem dois trechos dele aqui no blog) e desenvolver outro projeto de contos aqui, o qual apresentarei semana que vem (vocês não podem perder, vai ser mega legal!).

E pra finalizar, o Desafio de Escrita Criativa só me fez confirmar duas coisas:

1. A escrita me tira dos meus problemas, me leva a uma outra esfera, faz com que eu tire de mim o que tenho de oferecer de melhor ao outro. Escrever pra mim é doído, mas quando termino, me dá a melhor sensação do mundo, não tem como não comparar com o parto: é aquela dificuldade, por nove meses, no momento então, uma dor que parece q vai morrer, que não vai dar certo, mas quando nasce, é uma emoção sem igual, você quer gritar pro mundo que nasceu e quer que todos admirem tanto quanto você admira. Meus textos são pequenos filhotes de mim.

2. Tudo que sei é que nada sei, já diria o filósofo. Quando você pensa que está apto, pronto, você é desafiado a pesquisar e estudar mais, porém uma coisa é certa, quanto mais a gente treina, mais preparado para escrever está,  portanto nada de ficar esperando a inspiração chegar. O negócio é sentar a bunda na cadeira e rachar a cabeça na frente do computados até sair o texto, sem procrastinar.

Pra terminar, queria muuuito agradecer à Leila que super me apoiou nessa jornada e que não desistiu, aliás, Leiloca, tenho muito orgulho de você, seus textos evoluíram demais e você é extremamente talentosa. Vejo um futuro literário brilhante à sua frente.

E claro, quero agradecer imensamente a todos os meus leitores que estiveram presentes por aqui, lendo, apoiando, comentando. Sem vocês, nada disso faz sentido! Aliás, qual dos textos do Desafio de Escrita Criativa vocês mais gostaram? E fiquem de olho que semana que vem tem desafio novo por aí!

Leila

O que te faz evoluir?

Quando comecei esse projeto com a Fabi não criei muitas expectativas de terminar, pelo menos logo. Estava com muitos planos que com certeza não me deixariam com tempo livre para escrever, janeiro e fevereiro foram cumpridos com êxito, nesses dois primeiros meses de 2020 eu participei de alguns projetos muito legais mas ainda estava encaminhando e fazendo acontecer meus planos que não tinham nada a ver com a escrita.

Resultando: Algumas decepções, planos embaralhados e uma pandemia. A única coisa que estava indo bem era o que eu tinha colocado menos fé, o desafio de escrita.

Presa dentro de casa e sem prazo para nada. A minha criatividade ganhou um lugar que ela nunca tinha ganhado, não só para a escrita mas também outras artes que sempre fui apaixonada. 

Desde a faculdade eu não pesquisava tanto como foi em 2020, era uma palavra nova e descobertas novas a cada texto. Era tantas abas abertas no momento de escrita e se alguém passava na minha frente querendo conversar nesses momentos eu logo soltava um "Shhh! Eu estou escrevendo!". Agora entendo bem quando os autores agradecem a compreensão dos familiares. Até o vírus me visitou e ficou comigo por 15 dias, mesmo com falta de ar, dor, sem sentidos e outras coisa mais, eu escrevi.

Eu agradeço a minha amiga Fabiana que foi um apoio excepcional nessa caminhada, uma mulher que admiro muito e pude acompanhar sua odisseia 2020 mesmo longe, pelo WhatsApp e Stories. Aprendi muito com você Fabi!

Aos leitores do blog, adorei receber comentários e mensagens de todos vocês, é por amor que estamos aqui e ficamos felizes a cada palavra que nos mandam. Espero vocês em todos os posts de 2021.

Eu me surpreendi olhando até onde cheguei e que bagagem eu trouxe comigo para 2021. Foram muitos problemas que 2020 trouxe ao mundo, mas o ser humano percebeu o quanto somos frágeis e que não tem lugar no mundo que se possa fugir, temos que encarar as situações difíceis de frente e com sabedoria.

A escrita é evolução, me mostrou até aonde eu consigo ir. Como evolui nesse 2020 apesar de escrever há tempos, minha maior conquista foi a escrita.

Deixe seu comentário!



Siga-nos no Instagram

@fabipsanchez78
@tworeadergirls
@cristianeolis78
@culinariaehorta
@leilabookcook 













 





terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Desafio de escrita criativa - Tudo tem seu preço - por Leila Jacob

Caro leitor,
Antes de dormir alguém já lhe contou uma historia cheia de reviravoltas e principalmente magia? Duvido muito que você não tenha um conto de fadas preferido. Eu por exemplo adorava assistir filmes da Disney quando era pequena ( Até hoje eu assisto gente, adoro!), tudo bem que era tudo muito maquiado para não revelar as atrocidades que os irmãos Grimm amavam descrever, quando cresci e li os contos originais fiquei ainda mais apaixonada, principalmente pelas morais que eles deixavam no fim da historia. Hoje é dia de reescrever um conto de fadas, estou empolgada em escrever sobre esse personagem icônico dos contos de fadas, as princesas que me perdoem.



"Era uma vez um vilarejo muito pacato, havia poucos moradores e todos sobreviviam com o pouco que produziam, suas casas eram fortes e bem construídas e havia uma primavera constante por aquele local. Havia então perto desse vilarejo uma montanha rochosa onde vivia duende muito esperto que aparecia de vez em quando para perturbar os moradores. Todos ali sabiam que o duende possuía poderes fortes e que fazia ouro, mas sabiam também que em tudo isso havia uma certa maldição. Então rejeitado pelos moradores o duende pregava peças em quem se deixava enganar. Um dia após o outro o vilarejo perdia seus moradores que iam ganhar a vida nas grandes cidades, até que não sobrou nenhum, só o duende, um guardião solitário."



- Tem certeza que é por aqui?

Indaga o amigo preocupado com a localização que estavam, Mike o olhou e riu da preocupação de Renan.
 
- Claro que sim, acha que vou esquecer do lugar onde eu passei os melhores momentos da minha vida! 

Estavam no carro indo visitar o local onde o avô de Mike viveu em sua juventude, depois de anos já casado e com netos o avô ainda levava os netos para explorar o local e contar histórias mágicas sobre o pequeno vilarejo. Quando criança Mike ficava encantado com as casinhas feitas de tijolos brancos, flores silvestres e insetos diferentes que rondavam o antigo vilarejo abandonado. No lugar havia muitas variedades de plantas, lugar que segundo certos mineiros já se encontrou ouro, mas quem achou sumiu do mapa.
O avô dizia que era o hábitat das fadas, o velho senhor morreu logo que o menino se tornou adolescente desde então nunca mais Mike tinha vindo visitar o local.

Quando avistou o morro rochoso Mike sabia que estava no lugar certo, era ali atrás do morro onde viveu as maiores aventuras de sua infância com seus primos. Ao fazer a curva no morro viu as casinhas de tijolos brancos, não estavam desgastadas pelo tempo, e isso era incrível pois como poderia estar em perfeito estado?
Os dois rapazes saíram do carro e foram ao encontro da grama verdejante que havia naquele lugar, Renan ficou admirado com a vista.

- Cara parece o cenário de um filme, muito bonito, se eu soubesse teria trazido minha mulher ela iria amar.

- Te falei que era diferente, eu só não sabia que estava tão bem conservado assim, acho que a cidade ao lado sempre vem cuidar, olha até eu traria uma mulher aqui se tivesse uma.

De repente surgiu um homenzinho no meio do mato, ele era pequeno quase como um menino, mas as feições de um homem maduro, com roupas sujas e antigas e um cabelo oleoso amarrado. Os rapazes sentiram um arrepio com a chegada desse pequeno homem, que parecia um duende de jardim no meio de tanta grama.

- Parece que ouvir alguém dizer a palavra "mulher" há tempos não vejo uma, cadê essa tal mulher que vocês falam?

Percebendo a cara de espanto dos amigos, o homenzinho riu, uma risada fina e estridente, caindo na grama de pernas para cima, com ares de peraltice como uma criança. Até que se recompôs. E foi se achegando mais perto dos rapazes para analisa-los.

- Vejo que não tem mulher nenhuma por aqui, só vim perder meu tempo, e vocês não sabem falar?

Até que Mike tomou coragem e respondeu:

- Claro que não tem mulher alguma, só viemos aqui para visitar o vilarejo que meu falecido avô cresceu, é o senhor que cuida de tudo por aqui?

- Óbvio que sou eu, sabes posso te dizer que cuido de muitos outros pelo mundo - afirmou o homenzinho com soberba - Mas me diz como era o nome desse tal avô?

- Não sei se conto ao senhor eu mal te conheço...

- Me dizes o nome e realizo o desejo que quiser!!! - Afirmou com convicção.

Mike concluiu que esse homem era um lunático, com certeza morava por aqui pra não ter que viver com sua loucura em sociedade, deu uma risada para Renan chamando o amigo para entrar na onda. Renan então começou as brincadeiras:

- Se o senhor pode realizar qualquer desejo, por que não traz uma mulher para viver com você?

- Ah não não, elas falam demais, eu já dou conta de toda falácia daqui.

- Então meu desejo é ser muito rico, e um bônus de todas as mulheres serem muito apaixonadas por mim. - pediu Mike achando graça de toda a conversa.

- Qual o nome e sobrenome de seu avô? Quero os dois pelo bônus! - Botou as pequenas mãos em forma de concha no ouvido e se virou para Mike.

- Esta bem vamos lá, Euclides Guerreiro!!! - Gritou o rapaz em plenos pulmões no ouvido do pequeno homem, Renan se rachava de ri.

- Aquele idiota? Ah fala sério, que perca de tempo! Seu desejo é uma ordem mas saiba que todo desejo tem seu preço!

Tudo escureceu e os rapazes ficaram cegos por uma neblina negra que consumia todo o lugar, ouviram o pequeno homem a cantar:

"Hoje eu frito, amanhã eu frito!
Depois de amanhã eu frito!
Coisa boa é ninguém que eu frito
Que o meu nome é Rumpelstiltskin"


Quando a neblina se dissipou o lugar que habitava o lindo vilarejo estava em cacos, abandonado e destruído. Espantados os rapazes correram para o carro.

- Mike o que aconteceu ali? Você deve saber já que vinha sempre aqui! O vilarejo se transformou de um lugar bonito para abandonado!

- Não sei...eu...

Mike olhou para trás e viu diversas peças de ouro no assento traseiro do carro, era muito ouro.

-Renan olha! O homem é um mágico mesmo, me trouxe ouro!

Os dois amigos passaram do espanto para a felicidade. Ligando o carro Mike foi para a cidade mais próxima buscar informações sobre o pequeno vilarejo.
Ao chegar na delegacia o moço contou a história para os policiais que ouviram com atenção.

- Hum, ouro né? Podemos ver o ouro que o pequeno homem te deu?

- Claro! Venham até meu carro!

Ao abrir a porta do carro saiu um enorme volume de folhas secas, Mike percebendo a confusão abriu caminho entre as folhas percebeu que não tinha ouro nenhum ali.

-Eu juro seu guarda meu amigo tinha ouro nesse carro - afirmou Renan.

- Ah nos poupe tempo, quanta palhaçada, quero que os dois deixem a cidade o quanto antes ou prendo vocês aqui na cela. Vocês não são os primeiros a serem enganados por aquelas bandas, isso que dar perguntar os guardiões da floresta.

Mike confuso e sem reação saiu andando sem direção pela pequena cidade quando se deu por conta viu todas as mulheres que passavam o admiravam e vinham em sua direção. Foi aí que ele lembrou que tudo tem um preço.

Deixe seu comentário!



Siga-nos no Instagram

@fabipsanchez78
@tworeadergirls
@cristianeolis78
@culinariaehorta
@leilabookcook 













 





sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Desafio de escrita criativa "Diário de um botânico" - por Fabi Sanchez

 Olá, povo que lê!!

Estamos na reta final dos nossos desafios de escrita criativa, heim pessoal?! Fique de olho no blog porque já tem outros projetos bem legais no forno que virão logo após deste, não percam!

Mas enfim, o desafio desta semana é um tema que eu adoro: Contos de fadas! A ideia é reescrever um dos contos tradicionais, não sei se vocês se lembram, mas em julho de 2015 eu escrevi um texto baseado no conto "A princesa e o sapo" que se chama O sapo . Mas sejamos originais e vamos revisitar outra famosa história maravilhosa com uma roupagem bem diferente da original, espero que gostem.


imagem tirada de http://helenaconectada.blogspot.com/2012/11/diario-intimo.html em 27/10/2020


segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Desafio de escrita criativa - Ser normal - por Leila Jacob

Caro leitor,

Eu posso dizer com toda certeza que sou uma pessoa sonhadora, sonho dormindo, sonho acordada e sonho umas coisas inacreditáveis. Fabi bem sabe dos sonhos loucos que tenho, quando fica martelando a ideia na minha cabeça conto pra ela. A crônica que escrevi no post O sonho crônico por exemplo foi um sonho, o texto Passos escuros também veio de um sonho. Então, jovem escritor, não tenha medo de expor sua ideias e sonhos, eles dão um bom enredo.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Como viver sem natal? - por Cris Oliveira

Não espere encontrar neste artigo uma lista de “how to” para deixar o natal passar em branco. 
A ideia não é essa.
Então, porque este título?
Bem, entendo que há pessoas que não festejam ou não apreciam a data por muitas questões.

Eu mesma passei alguns anos da minha vida não fazendo questão de dar muita atenção à data por causa de perdas de membros familiares que sempre faziam do Natal um acontecimento espetacular.
Eu me lembro que, quando criança, sempre saia com meus avós, minha mãe e minha tia para ver as decorações e as luzes de Natal na cidade interiorana onde meus avós viviam.
Este era o maior acontecimento durante muitos anos para uma garotinha que se deu conta da magia do Natal aos 5 anos.
Eu colocava sapato na janela, ouvia um famoso disco de natal assim que entrava o mês de Dezembro e esperava pelo quitute mais desejado da época: o panetone!
Tudo isso criava aquele clima de esperança e alegria na família.
Dia 24 de Dezembro era o dia que eu podia varar a noite acordada, esperando pelo papai Noel e vendo filmes e desenhos clássicos para a época festiva.
Então, como viver sem tudo isso, sem essa magia?
Entra ano e sai ano, já sabemos como será, ou, pelo menos, assim pensamos que sabemos. 
Tira a árvore da caixa, pega os enfeites, o pisca-pisca, o cordão de luz da faixada da casa, manda cartões, sejam eles físicos ou virtuais, manda mensagem com gif, faz vídeos, tira fotos, assa o pernil, compra a sidra, o panetone, revê fotos dos natais anteriores, relembra os que já se foram, celebra os que vieram, tira sarro do primo que pintou o cabelo de cor bizarra, faz piada, joga cartas, come, bebe, dança, dá gargalhadas, chora... 
E eis o Natal...
Mesmo que você não tenha todos esses elementos reunidos no teu natal, ao menos, um deles aparece todo ano.
Então, é praticamente impossível viver sem natal!

Este ano que está chegando ao fim é um ano que ficará na história: pandemia, recomendações de distanciamento, protocolos bizarros e uma tentativa de nos tirar uma das festas mais lindas do mundo. 
Ilumine-se! 

Comemore o nascimento do filho do criador que nos permite estarmos em vida para fazermos o nosso melhor!
Eu desejo que o seu Natal seja iluminado, cheiroso, gostoso e com muitas memórias por vir.
Que a gente continue sonhando e realizando! 
Feliz Natal!

Deixe seu comentário!



Siga-nos no Instagram

@fabipsanchez78
@tworeadergirls
@cristianeolis78
@culinariaehorta
@leilabookcook 


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Leituras de Outubro de 2020 e mais

Olá, leitores. Como estão?

O mês de outubro parece que pegou carona na vassoura das bruxas e passou voando, ou é impressão minha? 


Pois é, o mês se foi e fiz apenas uma leitura. Mês passado comentei com vocês sobre a minha ressaca literária. Veja AQUI 

E agora no mês do Halloween não foi diferente.

Me programei para ler um livro do Stephen King (ao menos um livro de terror, ne?!) iniciei "Janela Secreta" mas ainda falta mais da metade para concluir.

Peguei também um romance chamado Da Magia a Sedução - que teve uns toques aterrorizantes - mas também não terminei.

Acabei ficando somente com a leitura de "O Clube do Biscoito".

E no que ocupei todo o resto do tempo de leituras? Bom, eu já conto pra vocês mas primeiro vou falar um pouco sobre o livro lido




"O Clube do Biscoito"

Autora Ann Pearlman

291 pgs

Editora Bertrand Brasil

Quem me conhece sabe que adoro livros que tenham no título a palavra "clube". Já li "Clube do Tricô", "O Clube do Livro", Clube das Chocólatras...e se no título também tiver menção a alguma comida, pode ter certeza que lerei sem nem pensar duas vezes. Acho que a junção de livros sobre a amizade e comida geram uma sensação de conforto.

O Clube do Biscoito foi emprestado pela Fabi, nossa colunista, que também adora esse estilo de leitura.

E do que se trata a estória?

Marnie, a personagem principal, cria "O Clube do Biscoito". Um evento anual que reune suas amigas de longa data em sua casa para fazerem o que mais gostam: conversar sobre o ano que passou e trocar receitas.

Uma das receitas. Cada capitulo se inicia com a receita de uma personagem

As escolhidas tem que seguir algumas regras como nunca faltar a um encontro, nunca deixar de levar a quantidade ideal de guloseimas, pois uma parte é doada à casa de caridade local, entre outras.

E o interessante é que a estória e suas personagens são fictícias mas foi inspirado em um clube do biscoito real idealizado pela autora. Que delícia, não?!

A estória se passa em apenas um dia, e durante esse evento conheceremos um pouco de cada mulher, suas dores, suas alegrias, decepções e traições...afinal, quando se juntam muitas mulheres, sempre dá algum tipo de arranca rabo...

Brincadeiras a parte, é um livro gostoso, sem trocadilhos, e a cada capitulo temos uma receita e uma curiosidade sobre algum ingrediente basico da confeitaria, como o açúcar, a baunilha e as tâmaras. (Alguém mais aí gosta desse fruto ou sou só eu?)


Uma alternativa diferente para o chocolate de sempre
Uma forma diferente de apreciar chocolate

É um livro despretensioso, ideal para papear com as amigas tomando um belo chá. E ótimo para ser lido agora nas festas de fim de ano já que a estória se passa em dezembro. 

E ainda no foco da amizade...a explicação do porque estar tão afastada dos livros.

Apesar de estarmos no seculo 21, voltei a escrever cartas e descobri nesse hobby, uma forma de relaxar e principalmente, estreitar os laços de amizade.

Descobri que enviar uma cartinha cheia de carinho para as pessoas queridas me deixa muito mas muito feliz mesmo. 

Uma carta cheia de amor saindo
 

Nesse mundo tão corrido em que ninguém tem tempo pra nada - muito menos para o seu próximo - trocar cartas é se doar um pouquinho ao outro.

Acabei me dedicando tanto ao mundo da escrita que deixei os livros de lado. Mas acho até que foi uma troca valiosa.

Mas não vou me estender muito nesse assunto porque em breve sairá uma postagem especial sobre o Pen Pal, o nome "oficial" da troca de cartas entre amigos. Aguardem.

Até a proxima

Lu

Deixe seu comentário!



Siga-nos no Instagram

@fabipsanchez78
@tworeadergirls
@cristianeolis78
@culinariaehorta
@leilabookcook 


segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Desafio de escrita "A chave da neblina" - por Fabi Sanchez

 Ola, povo que lê!


O tema desta semana é: Escreva uma história baseada em algum sonho que teve

Este tema está sendo bem polêmico para mim, pois quando escrevemos, geralmente pesquisamos sobre o tema, mas como pesquisar sobre seus próprios sonhos? Busquei pela memória e conversei com meu filho e marido, ouvindo seus sonhos, mas, quem me ajudou mesmo a lembrar do sonho que me marcou profundamente, foi a Leila. Obrigada, Leiloca! E partindo dele, me baseei para escrever um sonho mais amplo e que atinge algumas mulheres. Não sei se ele também irá te atingir, mas espero que ao menos toque em seu mundo onírico.