domingo, 29 de março de 2020

Desafio de escrita criativa: Jerusalém e eu - por Leila Jacob

Caro leitor,
Creio que todos nós temos lugares que sonhamos em conhecer, e o tema dessa semana é sobre isso "Um lugar que gostaria de visitar".
Eu adoraria visitar milhares de lugares no mundo e por aqui no Brasil.
Quem viu o post da Fabi viu que ela gostaria de conhecer Paris, e eu também.
Mas me acompanhe nessa viagem que também é incrível.


Jerusalém e eu.

Me sinto levitando pelas ruas da cidade histórica, como se a todo momento eu estivesse em outra dimensão.
As pessoas passeavam e admiravam cada espaço que se encontrava ali, se tinha de tudo na cidade da paz.
A fé que havia no meio daquele povo era enorme, havia diversas pessoas cumprido os deveres de suas crenças no muro das lamentações, havia turistas cobertos de lama no mar morto, havia comerciantes locais vendendo comidas estranhas e havia eu.
Eu não me sentia uma turista, mesmo sendo uma, no meio daquela multidão com pessoas e culturas diferentes.
Eu estava por um motivo maior, o motivo que era a razão do meu sopro de vida.
Minha vida estava em frangalhos e eu queria sumir do mapa e me renovar a quem um dia eu havia sido.
Decidi caminhar pela via dolorosa perdida em pensamentos, imaginando a cena triste que salvou o mundo da morte.
Eu tinha errado muito e mesmo sabendo que eu erraria deu a vida por mim.
Minha vinda a esse lugar era para me redimir e para me lembrar de todo o sacrifício.
No meio do caminho senti uma mão me puxando e olhei para o rosto de quem fazia isso, era um homem de meia idade que falou em uma língua estranha mas eu consegui entender.

- Não precisava vir de tão longe para alcançar o meu coração, eu estou em todos os lugares. E você já está renovada.

Na mesma hora ele havia sumido, olhei para todos os lados mas ele não estava em lugar algum. Meu coração estava aquecido, as palavras daquele homem do como um bálsamo de cura.
Jerusalém e eu, estávamos renovadas.

Quem gostaria de conhecer a cidade da paz?
Me conte nos comentários.

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quinta-feira, 26 de março de 2020

Desafio de escrita "Um café em Paris? Oui, mon ami!" - por Fabi Sanchez

Olá, povo que lê!

E como estamos de quarentena? Em casa!
Mas as atividades em casa são tantas, que não entendo porque as pessoas estão reclamando de tédio, mas se você também está com tédio em casa, te convido a fechar os olhos e pensar naquele lugar que você nunca esteve e gostaria de estar neste momento. Pensou? Então que tal escrever junto com a gente, pois este é exatamente o tema da semana.

Copo · café · Paris · dois · café - foto stock © Anastasy ...

Um café em Paris? Oui, mon ami!

Um dia, conversando com um escritor colega meu sobre locais que gostaríamos de conhecer, eu disse:
- Meu caro, você vai me chamar de esnobe, mas sinto muito, pois o local que mais desejo conhecer nesta vida é Paris.
- E porque te chamaria de esnobe?
- Porque hoje Paris não está mais na moda aqui no Brasil (que ironia!) A moda por aqui são as favelas e o funk.
- A moda é efêmera, mas o berço da moda e da cultura ocidental, nunca! Porque seria esnobe você desejar estar no epicentro de onde tudo, ou quase tudo começou?
- Você está certo. Não há porque me esconder ou me envergonhar de ser culturalmente tradicional. Sou uma velha. Velha e ranzinza. Parece que todo francês é um pouco ranzinza.
- Mas você tem raízes francesas?
- Não. Tenho raízes galegas, que também são bem ranzinzas quando querem, mas muito mais barulhentas e glutonas que as franceses.
- Comida francesa é ícone de culinária.
- Comida e costumes.
Fiquei com o teclado em silêncio por tantos minutos que fez com que ele me perguntasse:
- Ei, Fabi, você ainda está aí ou já está em Paris?
- Já cheguei por aqui, mom ami!
- E o que está fazendo?
- Estou na calçada do café, lendo Baudelaire, apreciando a torre ao fundo todas as vezes que gentilmente intercalo uma tragada de café com a de meu cigarro na piteira enquanto galantemente um homem alto e de nariz afilado observa como cruzei minhas pernas sob a mesa redondamente estreita de apoio de minha xícara.
- Te observo, minha cara, e levanto-me deixando uma rosa sobre a mesa com um papel com o número de meu telefone.
- Seu tolo, antes tivesse me convidado para o Louvre, seu telefone já tenho, não estamos pelo whatsapp?
- Ah, Paris e suas meias de seda....

E então, leitores, vamos para Paris? Não? Para onde gostariam de ir? Conte aqui para nós!
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domingo, 22 de março de 2020

Desafio de escrita criativa: Horizonte perdido - por Leila Jacob

Caro leitor,
Essa semana calhou do tema ser interessante já que estamos vivendo momentos de tensão "Um lugar que exista apenas na sua mente". Assim como a Fabi disse no ultimo post dela quem não gostaria de está bem longe dessa pandemia, não é mesmo.
Mas mantendo a esperança podemos acreditar que coisas boas virão.
Aproveitem o texto.

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quinta-feira, 19 de março de 2020

Desafio de escrita criativa: A árvore - por Fabi Sanchez

Olá, queridos leitores!
Como vocês estão? Guardadinhos em suas casas nesta época de pandemia louca? Espero que sim. Enquanto isso, aproveitem para ler todas publicações do Língua que você não tenha lido. Fica o convite!
Mas vamos ao desafio de escrita da semana. O tema da semana é bem pertinente ao que estamos passando, escreva sobre "Um lugar que exista apenas na sua mente". Quem, neste momento, não gostaria estar morando num lugar diferente deste onde está o vírus, ou ao meninas vamos ver o que a Leila e a Fabi vão escrever sobre esse tema.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

Desafio de escrita criativa: A irmandade - por Leila Jacob

Caro leitor,
Confesso que quase não posto esse conto, mas ainda hoje sexta feira 13 está acabando o tema terror.
Então me inspirei no conto do barba azul para escrever esse texto espero que gostem.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Desafio de escrita "O anel" - por Fabi Sanchez


Olá, povo que lê!

Vocês perceberam que semana passada não teve postagem de desafio de escrita, né?
Pois é, pela primeira vez o desafio nos venceu. Nos embolamos com nossos afazeres e não conseguimos postar nossos textos. Mas calma, pois postaremos o desafio da semana passada nesta semana e vejam qual foi o tema:
"Escreva algo de terror"
Pra quem me conhece, sabe o quanto não gosto deste gênero e quanto sou mole pra qualquer arte voltada a ele, quem dirá escrever. Só posso concluir uma coisa após esta experiência: estou com medo de mim mesma. 
Pela primeira vez vou dizer: espero que não gostem! kkk!

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segunda-feira, 2 de março de 2020

Leituras de Fevereiro de 2020 - Lu Rabello


As pessoas andavam reclamando de janeiro passado. Que o mês não acabava mas eu senti que um mês que não acaba nunca é esse de fevereiro. Isso porque é o mais curto do ano!!

Porém foi um mês gostoso de leituras pois fizemos a Maratona Literária de Carnaval no nosso Café Literário. Modéstia a parte, o melhor grupo de leituras do Whatsapp ;)
Como não gosto de carnaval, aproveito esses dias de folga pra me esbaldar no Bloco da Leitura Atrasada.

Vira e mexe fazemos maratonas para desencalhar leituras e aproximar o pessoal. Dessa vez propomos alguns desafios durante a folia de carnaval. Foram esses:




1. Ler 500 páginas durante toda maratona
2. Ler 100 páginas em um único dia
3. Ler um livro de uma autora
4. Ler um livro que o título seja uma única palavra

Valia qualquer livro e em qualquer versão, físico ou e-books
Consegui concluir todos com sucesso. E o resultado final de páginas foi de 644 páginas




Bem, comecei com o desafio das 100 páginas em um dia e o escolhido foi um suspense do famoso James Patterson - O Dia em que o Presidente desapareceu. Esse escrito com Bill Clinton. Sim, o ex presidente americano. Peguei de curiosa mas….abandonei. Que livro sem graça. Personagens sem sal e passagens fantásticas como essa:


Mas, enquanto não morrermos, continuamos vivos. Uma pérola de sabedoria!!!!

Quase certeza que foi o Clinton que escreveu isso...

Resultado? Nunca mais pego nada do Patterson pra ler. Dizem que ele é um ótimo escritor de suspense policial mas não troco meu Harlan Coben jamais por ele. Sou assim. Fazer o que? Se gosto de primeira pego outros do autor, do contrário não quero nem saber mais. Li as 100 paginas propostas na maratona e larguei. Como o próprio título diz, um presidente fictício desaparece em meio a negociações escusas com terroristas…pense numa chatice.


Depois desse fiasco, para um livro com um título de uma palavra, escolhi um conto de Stephen King chamado Laurie.






Conta a estória de um viúvo ranzinza que ganha um cachorrinho. A princípio, ele não gosta mas o bichinho vai derreter seu coração e se tornará seu companheiro.

Pra quem não sabe, o autor tem uma cachorra chamada Molly, The Evil Thing, o que seria algo como Molly, a coisa do Mal. Dá uma olhada na cara de malvada dela

A carinha dela "pedindo" para ele não viajar para divulgar o novo livro :)

King sempre sendo brincalhão. Ele escreveu o conto em homenagem a essa gracinha canina. Conto de umas 30 páginas que li de uma só vez

Como achei pouco para o desafio, fui à biblioteca e encontrei esse

Acabadora de Michele Murgia
Acabadora de Michele Murgia

O título me chamou a atenção. E no fim das contas, a estória surpreendeu. Bonaria Urrai tem uma “profissão” um tanto incomum. Enquanto parteiras são comuns em todo canto do mundo e são responsáveis por trazer vida e alegria, essa personagem é chamada para matar doentes em estado terminal numa cidadezinha da Sardenha. Um livro tocante que faz refletir sobre nossa importância nesse mundo. Ótima surpresa!

"Eu fui a última mãe que alguns viram"


Para livro de uma autora, li “O Caso da Borboleta Atíria” de Lucia Machado de Almeida. Que estorinha fantástica. Em vários aspectos. Por ser ótima mesmo e por colocar insetos em situações “humanas”. Muito engenhoso. Esse livro faz parte da saudosa Coleção Vagalume. Que atire o primeiro livro quem nunca tiver lido nenhum título dessa linda coleção.





Ainda sobre livro de uma autora, finalizei ontem A Pousada Rose Harbor. Já havia lido alguns livros da Debbie Macomber mas o apego foi diminuindo…


Veja a sinopse desse:


A busca por um novo começo pode levar a grandes revelações. Jo Marie Rose decide comprar uma pequena pousada, como forma de superar a morte do marido. Mal sabe ela que as surpresas que a esperam nessa nova empreitada. Seu primeiro hóspede é Joshua Weaver, que voltou para casa para cuidar de seu padrasto doente. Os dois nunca se conheceram pessoalmente e Joshua tem alguma esperança de que possam conciliar suas diferenças. No entanto, uma habilidade de Joshua há muito perdida prova que o perdão nunca está fora de alcance e que o amor pode florescer onde menos se espera.
A outra hóspede é Abby Kincaid, que retorna a Cedar Cove para comparecer ao casamento do irmão. De volta pela primeira vez em 20 anos, ela quase deseja não ter ido, devido às memórias trazidas pela pitoresca cidade. E conforme Abby se reconecta com sua família e seus velhos amigos, percebe que só pode seguir em frente se permitir-se verdadeiramente a isso.


Parece interessante até, ne?! Personagens reconstruindo suas vidas mas...ela não dá a profundidade necessária à eles o que torna a leitura maçante e eles não possuem carisma algum. Igual ao Patterson acima, essa é mais uma carta fora do meu baralho literário.


Essa capa linda merecia uma estória à altura. Uma pena

O que acharam? Maratona rendeu, não? E fez tanto sucesso que estendemos até dia 29/02

Para finalizar, mês passado comentei sobre um projeto de leitura bem por cima…se não, viu, clique aqui.

Bem, o projeto de leitura é ler um autor russo por mês durante todo o ano de 2020. Quem me conhece sabe que sou chegada num russo... (Tolstói é meu querido).
Esse é um projeto de um grupo de literatura russa no Facebook. Fiquei sabendo no fim de janeiro por isso não consegui ler muita coisa. O autor daquele mês foi Tchekhov. Dele li 2 contos ótimos chamado A Mulher do Farmacêutico, puxado mais pelo apelo dramático e um mais divertido, digamos assim, chamado O Bilhete Premiado.

O autor de Fevereiro foi Boris Pasternak. Ele é autor do famoso Doutor Jivago. O qual ia ler, mas em vista dos livros lidos acima não deu tempo. Talvez o pegue agora junto com Bulgákov que é o autor escolhido do mês de março!! Ainda bem que esse mês terá 31 dias rsrs

Esse foi o saldo de fevereiro. Pra quebrar o ranço dessas duas leituras ruins, já peguei esse clássico da literatura nacional pra começar. No fim de março, conto pra vocês o que achei.

A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo





Um beijo e ótimas leituras.
Lu


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