Esses dias eu estava revisando a vida...
Revi fotos de lugares sensacionais por onde passei, pessoas
que me deram e ainda me dão alegrias e tantas outras memorabílias de anos luz
atrás...
No meio de pôsteres de pop stars que eu gostava na época (e
muitos que, até hoje, ainda gosto), camisetas de bandas, cartas e cartões de
amigos, brinquedos super desejados (que, por sinal, levaram certo tempo para
serem chamados de “meus” por seus valores elevados e pela falta de recursos
para tal fim), eis que acho alguns dos bens mais preciosos de todos... aqueles
que, mesmo com o orçamento meio desfavorável, a gente puxa daqui e dali,
parcela, pré-data (ainda existe isso? Kkk), mas faz acontecer: os livros.
Em minhas mãos veio parar um dos primeiros exemplares de
estudo de literatura com os quais tive contato: Estudos de Língua e Literatura,
de Douglas Tufano.
Foi a partir daí que comecei a me interessar mais por
literatura e, como forma de reter com mais eficiência tudo o que eu conseguisse
ler, passei a buscar mais informação sobre os bastidores de determinados
assuntos. Um deles sendo sobre os gêneros literários.
Pensei: Já que eu tenho que estudar análise sintática, deixa
eu já botar mais isso aqui no pacote!
E foi a partir daí que comecei a ler tendo em mente o tipo
de gênero literário que determinado autor havia escolhido para desenrolar
aquela história.
Um dos gêneros que sempre tive mais apego é o épico. Muito
disso por se tratar de uma narração (proveniente da palavra grega “epos “).
E do que se ocupa mesmo o gênero épico dentro da literatura?
Para poder ajudar mais a fixar a linha que segue o gênero
épico, pensa naquele seu vô, tios, ou até mesmo seu pai (e nada contra o gênero
feminino, mas é que as contações de “causos”, pela minha memória, sempre vieram
mais do lado masculino...) Pois bem, pense em um deles, que sempre tem um caso
para contar! Cheios de detalhes, datas, nomes e, muitas vezes, essas
personagens são sempre munidas de qualidades extraordinárias, super poderes...
Isso te fez lembrar daquelas conversas de pescadores, né?
Kkkkk
Tipo: pesquei uma orca de 3 toneladas sozinho, fatiei, limpei
e fiz filezinho de baleia para todo
mundo degustar no jantar...
Ou seja, o gênero épico é salpicado com a presença de forças
sobrenaturais, combates físicos, tudo sempre bem majestoso.
Resumindo, personagens da literatura épica são “zica”! Não tem
para ninguém! São os reis da galáxia! Kkkkk
Sabe aquele monte de obra literária medieval, regado com
gregos, germânicos e escandinavos? Pois é... Épico!
Um grandioso exemplo é A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
É denso, recheado de presenças de manifestações políticas,
história, geografia, filosofia, astronomia, mitologia e é escrito em poesia, o
que torna tudo bem mais desafiador.
Portanto, segure-se! Força na peruca e muita coragem!
Com foco e, no início, tempo, valerá muito a pena.
Principalmente se você ler com notas explicativas e textos de introdução.
Boa leitura!