sábado, 25 de julho de 2020

Causos de Açúcar (25 de julho, dia do escritor) - por Fabi Sanchez


Feliz dia do escritor!!!



Para todos os meus amigos que escrevem, vivos e mortos, que me acompanham no mais íntimo do meu âmago, entendendo o que penso e descrevendo em palavras meus sentimentos, desejo felicidades! 

Um carinho especial às minhas amigas colunistas Leila Jacob, Lusia Rabello e Cris Oliveira. Amor impagável de gratidão aos meus formadores: Guimaraes Rosa, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Arnaldo Antunes, Paulo Leminski, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Julia Quinn, Tolkien entre tantos outros que me constroem como leitora e me dão exemplo do que é ser escritor e tocar o outro, e sendo assim, hoje também trago um presente aos meus leitores, meu primeiro livro "Causos de Açúcar".

Quem me acompanhou de perto sabe o trabalho que essas poucas páginas exerceram sobre mim, mas com tão pouco tempo de vida, já me proporciona tanto prazer. Chegar até vocês, tocá-los com as ideias, é algo indescritível (e veja que para eu não conseguir descrever algo, logo eu, tão prolixa que sou, é que realmente é de ser surpreendedor). 

Um escritor apenas escreve porque quer ser lido. Eu costumo dizer que todo escritor tem um quê de pavão, exibido que só, pois quer não apenas ser lido, mas comentado também, e sejam as críticas boas ou ruins, se pavoneia, pois o ato de ser criticado é dar vida material às suas ideias, mais até que o próprio objeto livro. Portanto, queridos leitores, o que posso lhes dar de presente nesse dia do escritor, como bom pavão que sou, é meu livro "Causos de Açúcar", já que sem vocês, leitores queridos, eu não poderia mostrar minhas penas.

Agradeço à Editora Expressividade por todo o apoio (pelo link da editora, pode-se adquirir o "Causos de açúcar")

Enfim, que neste dia do escritor, continuemos lendo para que eles continuem escrevendo para nós!

Bjks a todos e boas leituras!

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Desafio de escrita - Chiquitita - por Leila Jacob

Caro leitor,
Pra quem é de São Paulo sabe que quando pinta um feriado, o Paulistano já corre pro litoral. De onde eu moro, para a praia mais próxima, deve ser 1 hora ou 1h30 de carro.
Mesmo com essa facilidade eu nunca fui à praia. Isso mesmo, nunca fui.
Não tenho uma super vontade de conhecer o mar e andar sobre a areia, na verdade não me importo, mas um dia irei.
O desafio da semana é "Um dia na praia".


A 40 passos do seu relacionamento perfeito


Chiquitita 

O sol preenchia todo o quarto, estava quente e no ar havia um cheiro diferente. Júlia estava de olhos fechados, mas sentia o calor da estação esquentando cada canto do cômodo. A moça esticou a mão pela cama e sentiu um corpo deitado ao seu lado, abriu lentamente as pálpebras e pode ver que ele estava lá.
Sorriu com a visão que tinha dele descansando tranquilamente, os olhos do rapaz se abriram e ele puxou Júlia para um abraço e um beijo de bom dia.

A moça se levantou  e foi até a janela do quarto e não pode acreditar no que seus olhos viam, a beleza do mar azul banhando a areia da praia era de um poder incalculável, era lindo como a luz do sol reluzia sob a água do mar, as gaivotas levantando voo alto e pairando sobre as rochas. Não havia ninguém ali, só ela e ele. Até que ele se levantou e foi ao encontro de Júlia.

- Você quer caminhar na areia, querida? - Perguntou levantando o braço para acompanhá-la na caminhada.

Júlia assentiu e o acompanhou. Estava radiante com a presença dele e com o a paisagem que os observava, olhou para ele e viu que estava sorrindo para ela, ficou tão envergonhada que virou o rosto para olhar o mar.

- Querida, olhe pra cá - Puxou o queixo na direção dele - Eu estou feliz de estar aqui contigo e aproveitar esses bons momentos ao seu lado, acho que deveríamos vir aqui mais vezes, aliás poderíamos vir pra cá uma final de semana todo mês o que acha minha chiquitita?

A moça admirava a beleza do homem, seu jeito de falar era bem animado e ao mesmo tempo encorajador. Mas a ultima palavra que saiu de sua boca esclareceu tudo, a moça sentiu os olhos encherem de água e puxou o rapaz para um abraço.

- Xiiiu...Calma, querida, não fique assim, falei algo que te incomodou? - Ele ficou aflito com a reação de Júlia.

E no ambiente se ouvia a estrofe que ele sempre cantava nos dias que ela estava triste, mal sabia ela naquela época que faria tanto sentido futuramente:

Chiquitita, tell me what's wrong
You're enchained by your own sorrow
In your eyes
There is no hope for tomorrow
How I hate to see you like this
There is no way you can deny it
I can see
That you're, oh, so sad, so quiet.


O cenário daquele sonho se desfez rapidamente e Júlia acordou aos prantos e sozinha no quarto escuro e frio de sua casa, soluçava sem parar. Quando se acalmou levantou foi ao banheiro  lavar o rosto.
No caminho para cozinha ela viu o jornal caído no chão com a foto dele na matéria de capa, agora ela só veria ele assim, ou em fotos, ou em sonhos.

Bem, gente, eu acho que esse dia na praia foi bem deprê, nem só de verões vivemos, não é mesmo?
Deixe seu comentário e até semana que vem!

Trecho traduzido:
Pequenina, me diga o que há de errado
Você está acorrentada na sua própria tristeza
Nos seus olhos
Não há esperança para o amanhã
Como eu odeio te ver desse jeito
Não há como você negar
Eu posso ver
Que você está, ah, tão triste, tão quieta.




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segunda-feira, 6 de julho de 2020