sábado, 2 de abril de 2016

Leituras de Fevereiro e Março / 2016

Gente, não é que não li nada em fevereiro, é economia de postagem, tá? (que desculpinha bem esfarrapada, não?) 
Como não coloquei os livros de fevereiro - na verdade esses dois últimos meses o coitadinho do blog ficou as traças - vou fazer hoje uma postagem dupla, dos dois meses de leitura. Espero que me perdoem. Bom, chega de mimimi e vamos aos livros:

FEVEREIRO

Esses foram todos os livros que li em fevereiro pela ordem de leitura:

Crianças de 24 quilates. Dra. Judy Goldstein e Sebastian Stuart. Editora Record. 334 páginas. (Livro de amorzinho - ADORO - mas tenho que admitir que é bastante fútil, principalmente devido o cenário das personagens e as características de cada uma).

O Clube do Tricô.  Kate Jacobs. Editora Amarilys. 439 páginas. (Outro livro de amorzinho e por coincidência tem o mesmo cenário do livro anterior, porem com uma trama muito mais intensa. Confesso que chorei no final e sofri de ressaca por uns 3 dias)

Muito mais que uma princesa. Laura Lee Guhrke. Editora Essência. 341 páginas. (Só pela capa já dá pra saber que é outro livro de amorzinho - desculpa, gente, mas fevereiro é férias - mas esse tem umas cenas bem quentes no final. Legalzinho).

Dezesseis Luas. Kami Garcia e Margaret Stohl. Editora Galera. 485 páginas. (Esse livro é empréstimo de um ex aluno meu, que faz parte do Café Literário. Peguei-o porque havia assistido ao filme e gostado, mas não sei porque, acho que esperava mais do livro. Esse negócio de assistir primeiro ao filme e depois ler o livro é uma droga... não sei se quero ler o resto da saga... )

Clube da Luta. Chuck Palahniuk. Editora Leya.  270 páginas. (Outro livro emprestado por uma ex aluna que também faz parte do grupo do Café Literário. Peguei-o para ler porque a capa me enganou: achei que era livro de amorzinho. Que nada, livro de homenzinho total: no começo eu achei uma chatisse, não desenrolava a leitura, mas do clímax pro final, só levei soco na cara! Foi de longe o livro mais surpreendente que li no mês)


MARÇO

Como me livrar de Matthew. Jane Fallon. Editora Record. 398 páginas. (Adivinha que tipo de livro que é: de amorzinho! Na pegada do Diário de Bridgith Jones, mas não tão bom quanto)

A Literatura como código gráfico. Angelo Mazzuchelli Garcia. Editora C/ Arte. 175 páginas. (Livro tese, que conta a história da literatura como código. Cheio de fotos, imagens e ilustrações. Maravilhoso! Já usei até em sala de aula!)

Fazendo meu filme 2: Fani na terra da rainha. Paula Pimenta. Editora Gutemberg. 327 páginas. (Mais um empréstimo, dessa vez da Ju, que também faz parte do Café Literário. Li o 1 livro no ano passado e não poderia deixar de continuar a ler a série. É uma leitura de dois dias. Adoro a forma dinâmica que a autora escreve e acerta em cheio a molecada. Quando crescer quero ser como ela! :D)

CONCLUSÕES:

1869 páginas em fevereiro e 900 em março, totalizando 2769 páginas. Conclusão difícil: Leio muito mais quando estou de férias! :P
Outra conclusão difícil: a lista de espera de leituras é muito maior do que a lista dos livros que li (num próximo momento mostro minha meta do ano do Skoob.
Última conclusão: Chega de escrever e vamos voltar pro livro, se não abril já começa mal!

Boas Leituras!

Recanto dos Leitores Escritores

Olá, povo que lê!

Como sempre, estou virada nos agitos, sem tempo de respirar. Entre os agitos, o grupo Recanto dos Leitores Escritores. Esse grupo é composto por várias pessoas que, em língua portuguesa, gostam de escrever. Ninguém é profissional, mas todos são apaixonados pelo ato de escrever e de ler, e claro que fui atraída por eles (parece que tenho um ímã pra esse tipo de gente boa). Conheci gente do Brasil todo, e tem galera até de Angola! O grupo funcionará com um tema mensal para escrita, e o primeiro tema é "Porque escrevo". Os textos serão publicados lá no grupo do face, mas também vou registrar os meus aqui sempre que for possível. Então, lá vai meu primeiro texto:

Escrever

                Minha carne é de pedra, meus ossos são de aço, meu sangue, eletricidade. Não sou um herói de ficção. Apenas me metamorfoseio todas as noites, para que no próximo amanhecer, a sobrevivência se faça.
                Os nervos doem. A vida mata.
Mas há a esperança de que nada mais é que pó de felicidade que a vida sopra antes da morte. Esta felicidade chama-se Literatura.
Tanto a que recebemos quanto a que escorre de dentro de nós.
É um ato de sobrevivência ficcionar em fluídos sanguíneos letras que transbordam da esferográfica.
É respirar a fumaça intensa dos sonhos utópicos daquilo que não há.
Acreditar que amor e dor não são elementos de uma guerra maniqueísta, mas único rei governante de um penar.
É causar a explosão neurônica de filosofias impalpáveis.
É pulsar eletricamente o aço, para que faça movimentar a pedra em direção a morte que é viver.

O escrever é o único indivíduo que tem piedade do escritor ao matá-lo dando vida à literatura.


Boas Leituras!