sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Leituras de Janeiro de 2020 - Lu Rabello


Oi, pessoal.
Como estão?
Um pouco sumida tanto daqui, quanto do Insta, mas nunca longe dos livros.

Parece que as ideias para postagem acabaram e acabei me ausentado. Para que o sumiço não se faça mais tão presente, conversarei com vocês sobre minhas leituras mensais, toda última sexta feira do mês.





Como disse, não tenho estado “no clima” para a escrita, mas continuo no clima para leitura! Por isso, estou aproveitando todo tempo livre para ler mais. E olha que esse mês li bastante!

Conheci nesse início de ano um APP chamado “Cabeceira”.
Talvez muitos já o utilizem mas pra mim foi novidade.
Ele funciona como o nosso já querido Skoob mas com alguns diferenciais.
Além de se poder colocar o livro como LIDO ou QUERO LER, pode-se acrescentar o livro que a gente está lendo no momento e com um cronômetro, ele calcula o tempo que levará para se ler de acordo com sua velocidade. Achei o máximo.



Eles também tem um desafio de ler 1 livro por mês. Para os amantes de livros é fácil, vai?!

Como gosto de me testar, também estou participando de outro, que é de nível um pouco mais avançado, digamos assim, que é o desafio 1 livro por semana. Quem me falou dele foi nossa amiga Fabi, aqui do blog. Um amigo da banda de percussão que o filho dela faz parte, colocou esse desafio para ele mesmo se testar. Legal, ne?! Eu já copiei rsrsrs

Por enquanto estou conseguindo manter, veremos ao longo do ano. Se eu não cumprir, me cobrem

Com tudo isso em mente, já li esse mês:

Apenas Um OlharHarlan Coben. O autor é ótimo com seus romances policiais. Os Franceses o apelidaram de O mestre das noites em claro. Pois quando se começa, não dá pra parar.




Nesse livro, uma mãe leva algumas fotos da família para revelar e ao pega-las vê uma foto estranha, não tirada por ela, junto no pacote. Depois disso, seu marido, some ao se deparar com a imagem. O que teria motivado ele a se comportar dessa forma??

Em seguida li:

A escola dos Sabores - Erica Bauermeister

Uma jovem descobre desde muito cedo a transformar simples ingredientes em refeições fantásticas.
Ela abre uma escola em que irá ensinar aos alunos, além de segredos culinários, a enxergar a vida de forma mais profunda.

Ainda no clima culinário, li por indicação da Fabiana, O cozinheiro do Rei Dom João VI - Hélio Loureiro



Confesso que não me agradou muito no início, cheguei até a cogitar abandonar, mas insisti. O final acabou compensando e algumas receitinhas também


Uma receita um tanto quanto peculiar...


É um romance ficcional que retrata a vida de Dom João, sua vinda ao Brasil e o retorno à Portugal, aonde morre. Rapidinho de ser lido, vale a pena dar uma olhada.

Um Lugar à Beira-MarDebbie Macomber

Já havia lido um outro livro dessa autora chamado Um Bom Tricô o qual me fez buscar outros livros dela, já que o enredo desse foi bom.
Porém, essa segunda aproximação não foi das melhores.
Estória bobinha, personagens com atitudes infantis e irreais demais.

A personagem principal perde a família num acidente e para refazer sua vida, encontra um chalé numa cidade minúscula aonde irá encontrar os tipos mais estranhos e intratáveis.
Essa foi a grande decepção do mês.




Ah, ainda finalizei 2 que comecei em dezembro:

As mulheres de terça-feiraMonika Peetz Um romance sobre a vida de um grupo de amigas que resolvem se aventurar pelo Caminho de Santiago de Compostela. Também não gostei muito pois o foco que para mim seria na peregrinação, virou uma lavação de roupa suja.




Por fim,

O CarrosselRosamunde Pilcher. Uma das autoras do meu coração, autora de um livro que adoro chamado Os Catadores de Conchas. Nesse, a leitura não foi tão prazerosa mas ainda assim, não tão ruim quanto o Lugar à Beira-mar…
Uma jovem vai passar umas semanas com sua tia doente e lá encontrará uma garotinha sensível e um homem misterioso.




Ufa!

Bem, pelos meus cálculos, vi que desde abril passado eu não lia tanto como li nesse janeiro.

Ainda tinha que falar sobre mais um projeto (!) mas deixo para o mês que vem. Esse post já está gigante.

Um grande beijo e boas leituras,
Lu




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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Desafio de escrita criativa: Aquela praça, naquela praça - por Leila Jacob



Olá leitores, tudo bem?


Projeto de escrita a todo vapor e o desafio da semana é: Descreva um lugar.
Participe conosco e vamos colocar nossa escrita em prática.
Em 2015, andando na rua da faculdade, eu sempre via uma idosa observando o bairro pela janela e imaginava o que ela estava pensando. Hoje resolvi por essa lembrança em texto.
Quem está mais perdido do que cego em tiroteio e não sabe do que estou falando, não te reprimas para entender, veja a primeira postagem da Fabi  A vidraça da sala da minha infância.

Aquela praça, naquela praça:

Do alto daquele prédio se via todo o bairro e um pouco além. O tempo corria sem parar.

A padaria logo cedo abria as portas para receber os madrugadores, o hospital nunca apagava as luzes e a estação de metrô não parava de sair gente, de estudante à doutor, todos correndo apressados para chegarem aos seus destinos. 

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Mas o que mais me admirava era que no meio desse caos havia uma praça bem verdinha: tinha árvores, canteiros de flores, passarinhos e bancos de cimento com mesas de xadrez.
Quando eu era mais nova e com saúde podia descer para fazer as minhas caminhadas e via a beleza daquela praça de perto: no meio da praça havia uma fonte bem pequena com anjinhos com biquinhos de onde saía um jato de água, nos dias quentes os pássaros Bem-te-vi tomavam banho na beirada da fonte.

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No meio das árvores ornamentais havia também um pé de acerola e outro de aroeira, as crianças sempre pegavam as acerolas do pé, nunca consegui encher a mão com as frutinhas deliciosas. Havia uma cerejeira japonesa que fazia sucesso toda vez que florescia.
Tinha um espaço de equipamentos de academia que estavam quebrados devido o uso indevido das crianças.
Aos pés dos poste de luz haviam tigelas com ração e água para os animais de rua.
Os homens mais velhos se encontravam todas as tardes naquela praça para jogar xadrez e contar historias da juventude, sentados nos bancos, rindo e duvidando se as historias ali contadas eram reais.

Irei sentir falta de poder sentar naqueles bancos e encostar os pés na grama, de caminhar de noite, ver os casais se encontrando, de comer pipoca doce e rir das pessoas esquisitas que saiam do metrô.
Daqui de cima tudo é cinza a única coisa que se destaca é a beleza naquela praça.


Comentem e vamos bater um papo.


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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Desafio de escrita criativa: A vidraça da sala da minha infância - por Fabi Sanchez


E aí? Começaram bem o ano? Lendo muito e escrevendo tudo?
Bom, aqui no Língua, como falamos lá na postagem anterior, Bem vindo 2020 , estamos com a corda toda!
Eu e a Leiloca nos propusemos a escrever pra arrebentar, vamos ver se damos conta, com toda a correria besta do dia-a-dia, sabemos que teremos muitos desafios, mas pensando nisso, nos submetemos a um tema de escrita por semana, portanto, vamos dar inicio com o tema:

"DESCREVA UM LUGAR"

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O que é descrever?

Descrever é uma ato de escrita onde a pessoa tenta reproduzir, com suas palavras, aquilo que está vendo, utilizando muitos substantivos e adjetivos para explicar uma paisagem, um objeto ou uma pessoa. Geralmente as descrições estão imersas nas narrativas, pois é muito cansativo um texto que seja somente descritivo, mas como estamos falando de um desafio de escrita, então mão na massa! 

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A vidraça da sala de minha infância

Sempre gostei dos dias cinzentos.
Era uma janela com molduras de ferro… na verdade, química é algo que não dominoo muito bem, mas ao menos o gosto que eu sentia em minha língua ao passá-la sobre uma das alças de sua trava, tentando molhar a parte de dentro como a chuva molhava a parte de fora, parecia de ferro: um sabor acre, seco, que chegava até a garganta junto com uma textura irregular, dura, gelada. Diferente do cadeado que tinha gosto de nada e textura de liso. Os cadeados nunca me prenderam a atenção.
Aquela dureza, aquela frieza, aquela textura irregular se estabeleciam lá nas profundezas de mim.
E encostava as almofadinhas rosadas de minhas bochechas, apertando meu pequenino nariz de seis anos e minha boca vermelha sem batom (acho que o uso do batom desgastou o meu vermelho pueril e natural da infância) contra o vidro frio, tão frio que parecia que a chuva do lado de fora também o havia molhado do lado de dentro. E ficava ali, competindo com a chuva pra ver quem se apertava mais contra o vidro, meu nariz ou suas gotas bravas, pra ver quem conseguiria primeiro transpor a transparência da vidraça, medindo forças naturais... na verdade eu só me espelhava nas gotas de chuva, aprendendo a ser como elas, imitando-as, tentando ser líquida, fluída, transparente, escorregadia por onde passasse, impegável e, como minha mãe dizia, quem a pegasse, ficaria doente, ou seja, é preciso ser forte, vibrar a vidraça, espancando-a torrencial e inabaladamente.
Aquele cheiro de ferro molhado foi enferrujando meus sentimentos desde muito sempre.
E hoje, quando o céu promete chuva cinza, sinto o gosto e o cheiro enferrujado da minha água interior, e isso acalenta minha alma, levando-a a fluidez cortante de um vidro estilhaçado.



E vocês? Tem algum cantinho cantinho ou momento de sua infância que te marcou pra sempre? Me conte aí embaixo! E fique ligado que ainda esta semana tem texto da Leila e da Lusia!

Bjks e Boas Leituras!


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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Bem vindo, 2020!



Olá, caros leitores!

Sei que estavam com saudades das postagens do L&L, mas estávamos meio que fechados pra balanço, por isto da primeira postagem sair só agora, porque queríamos escrever quando estivéssemos com todas as novidades prontas. Preparados para elas? Então vamos lá!

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