terça-feira, 31 de dezembro de 2019

A passagem de 2019 sob o olhar do Língua e Literatura

Olá pessoal! Como vocês têm passado?
Espero que estejam todos bem!
Chegou o último mês do ano e com ele resolvemos fazer uma retrospectiva!!!
Só nesse ano publicamos 58 posts sendo o segundo ano mais produtivo do Língua e Literatura desde 2015, o mês de Janeiro e Julho foram os que mais saíram posts.

Analisamos tudo o que dedicamos tempo e empenho para escrever e estamos aqui para compartilhar com vocês qual foi a nossa melhor postagem e o porquê.
Em todas as postagens que fazemos, procuramos nos dedicar ao máximo para trazer para vocês leituras interessantes e com alguma informação que possa agregar algo novo.

Cris:


Elegi a minha postagem feita no dia 15 de fevereiro, sobre a literatura surda, como a que mais me deu satisfação em desenvolvê-la.


-> Reveja aqui o post:




Certa vez, a experiência que tive vendo um cabeleireiro atender clientes surdos me fez querer buscar mais informação sobre o que havia disponível para o público que possui algum tipo de deficiência auditiva.
Eis que minha curiosidade me levou até a área da leitura e fiquei bem satisfeita em ver que o acesso ao mundo literário está se tornando cada dia mais real para esse público.


Quanto mais se faz pela inclusão, mais qualidade de vida disponibilizamos para mais pessoas. E isso é algo transformador!
A literatura deve ser abrangente e abrir, cada vez mais, portas para que as oportunidades cheguem a todos. 


Leila:

A postagem que mais amei escrever foi ao ar em 7 de maio sobre escrita e inspiração.
Adoro escrever, e gosto ainda mais de falar sobre o processo. Nesse ano as meninas me apresentaram o Brainstorming (Tempestade de ideias), achei tão legal que levo pra vida.
Ter ideias e falar sobre elas é sensacional, ainda mais pra mim que sou uma escritora escondida muitas vezes com medo das palavras.

-> Reveja aqui o post:

https://www.linguaeliteratura.com.br/2019/05/escrever-e-viver-por-leila-jacob.html

A vida da gente é uma caixinha de surpresas, você pode fazer um planejamento de anos e anos e ele ir por terra ou você pode ter algo planejado pra ontem e dar certo.
Escrever e viver é um texto que ainda é bem fresquinho na minha memoria pois sou uma personagem sonhadora da minha historia.
Eu tenho muitas inspirações se for pra contar todas eu listarei por horas, mais umas das maiores sou eu mesma.
Que a escrita e a leitura continuem sendo divisores de água em muitas vidas.

Lusia:

Gostei demais dessa postagem de abril de 2019.
Já li vários livros que se utilizam de panelas e temperos para construir suas estórias mas esse ganhou meu coração de vez.

https://www.linguaeliteratura.com.br/2019/04/confort-book-livro-que-aquece-o-coracao.html

A "culpada" por me inserir na literatura gastronômica foi nossa querida Fabi aqui do blog.
E "Como Água para Chocolate" vai além das panelas e temperos. Tem uma doçura e picancia muito peculiares. Não adianta muito falar sobre, pois tudo será pequeno diante dessa obra. Leiam e deleitem-se






terça-feira, 19 de novembro de 2019

Ansiedade e literatura

Olá, povo que lê!!!

Nossa, parece que faz um ano que não escrevo aqui no blog, na verdade parece que faz um ano que não escrevo qualquer coisa... Minha vida está tão de cabeça pra baixo que não consigo me dedicar à literatura, isso acontece com vocês?


terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ler ou comer? Por que não os dois?/ por Cristiane Oliveira


Minha gente! 
E não é que chegou o mês de um dos feriados mais aguardados no lado norte do mapa?

Pois é… Dia de ação de graças é aquele feriadão prolongado que proporciona não só encontros familiares, mas muita, muuuuuuitaaaaaa comilança.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

O poder feminino na literatura - Lu Rabello



Em uma era em que se fala tanto sobre feminismo, vim trazer algumas de minhas personagens femininas mais queridas. Mulheres tão diferentes mas que nunca perderam a esperança por tempos melhores e principalmente, nunca perderam sua doçura
E notem que quase todos os livros também foram escritos por mulheres. Confira




quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Machado de Assis e o terror - Lu Rabello

Nesse mês de outubro, nos dedicamos a fazer uma pequena homenagem ao querido Machado de Assis e hoje ao comemorar o Halloween, vim rapidamente trazer 2 contos do Bruxo do Cosme Velho.






"Mas o que ele tem a ver com essa data?" Você deve estar se perguntando. Sabia que Machado também escreveu terror? Pois é, eu também me surpreendi.
Sem enrolação, irei deixar os links para vocês lerem as duas estórias assustadoras que o maior escritor brasileiro deixou:


e



Só posso dizer que Machadinho era cruel quando queria...

É só clicar nos nomes acima.

Divirtam-se e feliz dia das bruxas!


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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Um apólogo



Outubro está chegando ao fim e com ele também terminamos a homenagem ao nosso escritor crush aqui do Língua e Literatura: Machado de Assis.
Para fechar com chave de ouro, quis trazer um conto super curto, divertido e atual para lermos e fazermos uma breve análise, só pra terminar de convencer você, meu caro leitor, de que ler clássicos não tem nada de chato. Trouxe pra leitura hoje o conto:

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terça-feira, 15 de outubro de 2019

A fase romântica de Machado - Helena - por Lu Rabello


Venho falar sobre um livro não tão famoso e não tão querido de Machado de Assis: HELENA

Helena faz parte da fase romântica de Machado. Fase tal, que faz muitos torcerem o nariz.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

O futuro está nas cartas? - Leila Jacob

Quem nunca passou raiva com leituras obrigatórias na escola? Eu mesma, nunca passei uma raivinha se quer por conta disso.
Apesar de estudar em escolas públicas e ter falta de diversos professores em algumas matérias, sempre tive ótimos professores de literatura que carrego laços até hoje.



Meu primeiro contato com Machado de Assis foi com o conto A Cartomante, lançado em um jornal em 1884, a obra faz parte de várias coletâneas do autor.
Foi uma leitura conjunta que durou 2 aulas cheias de reflexões.
Era como se estivéssemos assistindo uma baita novela.

Eu achei o máximo, pensava que Machado de Assis era chato e sem jeito.
Mas o cara tem jeito sim.
Com uma premissa muito parecida com Dom Casmurro, A Cartomante conta a história de 3 personagens unidos por casamento, amizade e traição. Porém não temos suposições e sim a certeza da traição.

Rita comenta com o amante sobre a cartomante que diz coisas bem convincentes para ela, e Camilo por sua vez não acredita em adivinhas charlatões.

Vilela que era marido de Rita e amigo de Camilo, que era amante de Rita.
Olha a loucura, lembrando muito a música de Amado Batista com a carta deixada no quintal, cartas anônimas sobre o caso extraconjugal, que Camilo recebe, ele fica com medo de seu amigo Vilela ter descoberto o caso, e deixa de frequentar a casa dele.

Até que um dia recebe um bilhete do amigo Vilela chamando com urgência para comparecer à casa dele.
Camilo fica morrendo de medo, pois teme que o amigo tire satisfações com ele.

Mesmo assim vai confiante que seja sobre outro assunto. Ansioso para saber o que vai acontecer e com a estrada parada por um acidente, Camilo se ver parado na porta da cartomante e por curiosidade entra para saber se ela é uma mentirosa ou não.

Adentrado incrédulo no recinto, a cartomante lê as cartas falando tudo que Camilo quer ouvir e ele vai feliz e conten te para casa de seu amigo.
O final do conto vocês terão que ler para saber.

Genial ou não?
E ainda deixa um mistério no final com certas coisas que não são ditas, Machado deixa que os leitores façam suposições de sua obra.
Aquele conto que deixa com gostinho de quero mais e ao mesmo tempo satisfeito de ter lido
.

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terça-feira, 1 de outubro de 2019

A fase realista de Machado de Assis: Dom Casmurro/ por Cristiane Oliveira

Você já parou para fazer uma enquete com seus amigos para descobrir algo que seja unanimidade entre vocês? Sei lá! Qualquer coisa: o tipo de passatempo, o melhor feriado, a sobremesa, o quitute favorito? 


Pois nós, colunistas do Língua e Literatura, em um de nossos encontros virtuais semanais, tivemos um insight e começamos a pensar em um escritor que tivesse agradado a todas. 

Esse escritor seria o nosso bacon! Sim! Pois descobrimos também que todas nós gostamos de bacon. Kkkkk

Após chegarmos a um consenso, nos demos conta de que a data de falecimento de nosso escritor predileto estava prestes a se aproximar. 

E foi a partir daí que surgiu nossa ideia de prestar uma singela homenagem à várias mãos a Machado de Assis.



Eu o admiro não só pelas obras de seu segundo estilo literário (o realismo), mas por sua história de vida.

Porém, focarei aqui em uma das minhas obras prediletas desse querido escritor: Dom Casmurro.

Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro confirma o olhar certeiro e crítico que o autor passou a ter sobre toda a sociedade brasileira. 



A obra é narrada em primeira pessoa pelo personagem de Bento Santiago.
A alcunha de Dom Casmurro lhe foi atribuída por um jovem poeta que viajava com ele no mesmo trem.

O narrador inicia então o projeto de rememorar sua existência, o que ele chama de “atar as duas pontas da vida”. O leitor é apresentado à infância de Bentinho, quando ele vivia com a família num casarão da rua de Matacavalos.

A temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu.



A imagem da mulher honrada, respeitosa e que zela pelo cuidado e dignidade de seu esposo é fortemente colocada em dúvida frente às constantes paranóias e surtos de ciúmes de Bento Santiago, o Bentinho.

O primeiro fato relevante narrado é também seu primeiro motivo de preocupação. Bentinho escuta uma conversa entre José Dias e dona Glória: ela pretende mandá-lo ao seminário no cumprimento de uma promessa feita pouco antes de seu nascimento. 

A mãe, que já havia perdido um filho, prometera que, se o segundo filho nascesse “varão”, ela faria dele padre. 

Na conversa, dona Glória soubera da amizade estreita entre Bentinho e a filha de Pádua, Capitolina, a Capitu.

Capitu arquiteta um plano para Bentinho escapar do seminário, mas todos os seus planos fracassam. O garoto segue para o seminário, mas, antes de partir, dá um beijo em Capitu e promete se casar com ela.

No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Souza Escobar, que se torna seu melhor amigo. Em uma visita a sua família, Bentinho leva Escobar e Capitu o conhece.

Enquanto Bentinho estuda para se tornar padre, Capitu estreita relações com dona Glória, que passa a ver com bons olhos a relação do filho com a garota. 

Dona Glória começa a considerar que uma vida no seio familiar seria uma boa opção para o filho. 

Pensou em achar uma solução para libertar o filho do celibato e, quem sabe, se casar com Capitu. 

Escobar é quem encontra a solução: a mãe, em desespero, prometera a Deus um sacerdote que não precisava, necessariamente, ser Bentinho. Por isso, no lugar dele, um escravo é enviado ao seminário e ordena-se padre.

Está achando emocionante? 
Eu também achei e confesso que li essa obra em tempo recorde porque fiquei amarrada e curiosa sobre toda a narrativa.



E posso te assegurar que você terá boas horas de uma leitura que entretém e ilustra a realidade de vida de pessoas que viviam naquela época e que vivem nos dias atuais. 

Caso você queira ter um gostinho pré-leitura, acompanhe o vídeo ilustrado:


Apreciem esse nosso grande escritor brasileiro!

Ótima leitura a todos.

Cris



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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Um mês de homenagens a Machado de Assis

Há 111 anos, Machado de Assis nos deixava.

29 de Setembro de 1908 foi o dia em que esse importante escritor, jornalista, teatrólogo, crítico de teatro e de literatura, fundador da Academia Brasileira de Letras e incansável produtor de obras literárias partiu da vida terrena para entrar para a história da literatura brasileira.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Cadeira de número 6 na Academia Joanopolense de Letras

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Muitas leituras e vontade de fugir para as colinas ler - Leila Jacob

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Os leitores tem manias irreparáveis como cheirar livros, virar a noite lendo, não dobrar a capa do livro, colecionar marcadores, não emprestar livros favoritos entre outras coisas.
Surgiu em meio a essa avalanche de blogs e canais o famoso diário de leitura, coisa que eu nunca fiz mas venho hoje por meio desse post comentar sobre meu momento de leitura que tem andado muito bem, graça a Deus.

Estou vivendo um momento de como diz a Isa Vichi, Piriguetagem Literária, lendo diversos livros ao mesmo tempo e estou achando bem produtivo, apesar de louco.

Sou aquela leitora que não aguenta ver uma biblioteca que já puxa o rg e comprovante de endereço pra fazer a carteirinha, e as bibliotecas tem me ajudado muito a consumir menos, ou seja, estante não recebe um livro novo há alguns anos, mas não é por isso que a piriguetagem literária não acontece, vejam só:

Lendo atualmente:

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Meu Romeu - Leisa Rayven
Bem clichê do tipo moço sensacional e mocinha que ta superando o passado e aprendendo a ser superior, ta demorando pra pegar o embalo e já já acaba sem embalo.

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Medo Clássico - Edgar Allan Poe

Nada horripilante, mas bem legal pra matar a curiosidade de quem nunca leu Poe.

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Para Sir Phillp, com amor - Julia Quinn

Julia deveria ser Queen, amo os clichês dessa mulher, a culpa todinha é da Fabiana que me viciou nessas historias água com açúcar.

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Os catadores de Conchas - Rosamunde Pilcher

Ainda não peguei o embalo, mas a vida sempre me leva pra ler esse livro, então acho que tem alguma coisa nisso ai...

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Apaixonada por palavras - Paula Pimenta

Tá meia chateada, cansada ou sem vontade de ler...pega esse livrinho e lê só um conto, tenho certeza que um risinho vai sair.
(Mulheres vão se identificar mais.)

Para conciliar a rotina com a leitura já é difícil, mas estou levando bem na esportiva com todo meu amor de leitora. Se sinto vontade de ler romance de época lá está ele me esperando, se quero contos lá está ele me esperando etc.
O bom disso é que não fico presa a um livro, e dependendo do clima ou humor, tem livro pra saciar o momento.
Analisando minhas leituras, que por mais que sejam livros de premissa diferentes vejo que o romance está em primeiro lugar como sempre, vou começar a escrever sobre minha leituras gerais pra ver se sou realmente uma maluca por romances.
Dá vontade de largar tudo e fugir para as colinas, só pra lê?
Claro que sim, levando toda a coleção que faz parte da piriguetagem literária.

E vocês o que estão lendo ultimamente? Me conte nos comentários.


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terça-feira, 10 de setembro de 2019

O Brasil e a Literatura Espírita - Lu Rabello


Olá, leitores
Vim hoje falar sobre um gênero literário não muito comentado nos círculos de leitura mas que, em contrapartida, tem um grande público aqui no Brasil.

É a literatura espírita.

Por ser extensa, e ter tido seu início na França com Allan Kardec*, me atentarei às obras nacionais.


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Os 8 odiados (da minha literatura) - Lu Rabello



Todo leitor tem um tipo de estória que aprecia mais, seja romance, drama, suspense. E tem também os que não gostam de determinado gênero.
Já eu, tenho uma certa encrenca com alguns autores. Autores renomados que não tenho a menor vontade de ler.

Costumamos sempre falar sobre os nossos autores mais queridos, mas nunca ouvi ninguém falar a respeito de autores que não tem vontade de ler (talvez, seja só eu mesmo). Sabe, autores muito conhecidos, que você vê um livro e fala: “Ah, não tenho a menor disposição pra ler isso”?

Dessa vez, a biblioteca, um passeio sempre tão agradável para mim, se tornou uma busca pelos meus “desafetos”
Vem acompanhar os meus 8 escolhidos:

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Escrita colaborativa: Águas de nós dois (Fabi e Dan) - por Fabi Sanchez

Olá povo que lê!

Hoje vim trazer uma coisa inusitada para minha experiência de escrita: um texto colaborativo.
O texto colaborativo nada mais é do que um texto escrito a duas ou mais mãos. Na verdade, eu e as meninas aqui do blog, sempre fazemos textos coletivos, onde cada uma tem um espaço no texto, com seu próprio título, como se cada uma escrevesse uma coluna sobre o mesmo tema, mas este texto que mostrarei a vocês é um texto literário único, escrito a duas mãos: as minhas e a do Dan.
Conheci o Dan no instagran @poeticonceito (lembram-se que citei esse insta e o projeto que ele abraça no post A serpente e o amor ? Pois então, depois disso temos trabalhado vários textos juntos, e este que vou expor a seguir, foi nosso primeiro colaborativo. O tema era sentimentos e resolvemos falar sobre sentimentos com um eu-lírico "água" que metamorfosea-se durante o texto, iniciando o ciclo em chuva, transformando-se em rio e jorrando no mar. Espero que gostem. 

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Afinal... e esses e-readers? / por Cristiane Oliveira


Oi pessoas! Tudo bem?

No post do dia 16 de julho, a Fabi falou sobre um assunto que nos acompanha seja na vida pessoal ou no trabalho: a falta de tempo. Se você não viu, dá uma conferida:

https://www.linguaeliteratura.com.br/2019/07/o-tempo-e-literatura-por-fabi-sanchez.html?m=1

E o curioso foi ela ter citado as muitas opções tecnológicas das quais fazemos uso e, mesmo assim,  parece que ainda continuamos sem o tal do tempo.


Pensando nisso e aproveitando para unir o útil ao agradável, resolvi dar uma volta pelo mundo dos ebook readers, pois para quem passa muito tempo em redes sociais, o tempo gasto seria o mesmo para se dedicar a uma boa leitura, concorda?

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Um momento de escrita - Por Leila Jacob

A vida do leitor é rodeada por diversas manias e vontades. Creio que se eu não fosse uma boa leitora com certeza não estaria escrevendo esse post para o L&L e muito menos vários textos que escrevo em minhas cadernetas de florzinhas.
O fato é que a maioria dos leitores já se viu pensando em escrever algo novo e diferente, se anima muito para começar a contar sua estória. As vezes ele é barrado por uma pessoa que não sabe nada de escrita e diz que o texto está péssimo, já aconteceu comigo se já, ou quando seu romance está pronto ele descobre que o mercado editorial é péssimo.

 
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Quer um conselho de amiga?
Escreva, não olhe para esquerda ou direita e escreva. O dia que você sentir que é algo publicável procure um leitor beta, um revisor e varias outras pessoas que fazem parte do processo. Mas nesse momento apenas escreva

E pra não ficar só nessas palavras, aqui vai um texto que escrevi para o desafio dos 30 dias( que só fiz 7, mas a vida do escritor amador é assim mesmo).Para escrever esse texto me inspirei na série Desperate Housewives, mas deixei o final um pouco mais chocante do que de costume na série. Bem espero que aproveitem!

Suzana não podia acreditar que estava fazendo isso, ela sabia que iria se arrepender amargamente dessa participação macabra. Ela não tinha escolha, não poderia dizer negar isso para sua amiga, nem ela nem as outras poderiam negar.

A mais mandona era Lizete, só que nessa noite ela estava muito quieta. Muito antes do evento trágico acontecer, Lizete tinha pedido para o marido ir embora de casa. Ela sabia que ela tinha 50% de culpa por aquele casamento não ter dado certo, mas ela estava se sentido satisfeita e livre. De vez de estar preocupada com o que estava fazendo ela estava pensando em divorcio, essa era Lizete.

Estavam indo em direção a floresta, e a ideia desse passeio secreto era de Bia, a mais estrategista do grupo. Era só enterrar e pronto, até por que ninguém visitava aquela parte da floresta. Bia amava suas amigas e as protegiam custe o que custar, e se fosse preciso cavar  um buraco no meio da noite iria fazer isso, sabia que o Criador não aprovava sua atitude, mas deixou esse pensamento para o dia seguinte. Não poderiam contar a policia, tudo estava contra elas.

-Desce do carro Daniele, não podemos demorar, não podemos ser pegas agora.

-Não me apressa Bia, você sabe que isso é horrível para mim! - Fungou tentando mostrar o quanto estava abalada.

As quarto mulheres puxaram o baú do porta-malas e levaram até a clareira mais distante da estrada. Cavaram uma cova funda, jogaram o baú e cobriram de terra. 

-Me sinto suja! - Murmurou Suzana - Como vou olhar para minha família amanhã, vou me sentir julgada a cada instante!

- Só você, e eu que sou a causa disso hein Suzana, precisávamos fazer isso!

-Não Daniele! Você nos jogou na sua sujeira e tivemos que limpar a pulso!!!- Gritou Lizete com raiva de toda a situação.

- Meninas vamos voltar para o carro rápido, esse é o nosso segredo, fizemos isso pela Daniele. Todas temos que colaborar, lembram da Alice, morreu porque não contou com nossa ajuda! Ninguém será vitima da injustiça, nunca mais! 
E tomaram o caminho de volta para a pista, o chão estava molhado e quando mais elas andavam os sapatos ficavam mais pesados e grudentos. Daniele estava sentindo as agulhas do salto afundarem na lama e estava ficando mais gosmenta.

-Meninas estão sentindo essa lama ficando gosmenta?

-Ai, meu pé atolou, me ajudem a sair daqui! - Susan se sentiu uma aflição grande ao ver o pé dentro daquele barro.

-Nossa Suzana, não consigo te puxar! Vem ajudar Daniele e Lizete.

Quando Bia olhou para trás viu as amigas sendo engolidas pela lama.

-Meninas!!!

Ao voltar os olhos para Suzana, viu a amiga petrificada, roxa e fria. 

-Suzana!!!O que está acontecendo???

Bia sentiu alguém puxando o seu pé, seu coração congelou ao ver a mão que saia da terra, aquele anel, não era possível. 
O cadáver não estava feliz por morrer tão tragicamente e ele não iria ficar sozinho naquela floresta.

-ahhh!!!!!

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terça-feira, 30 de julho de 2019

A serpente e o amor - por Fabi Sanchez

Olá povo que lê!
Como vocês estão? Lendo muito neste inverno? Pois é, como dissemos no post coletivo anterior , parece não haver nada melhor que uma boa bebida quente, um cobertor e um bom livro para esquentar este inverno, mas... eu tenho algo que as vezes é melhor do que essa combinação, sim: Amor! Ownnnn!!! Então para todos os apaixonados de plantão, segue uma poesia que fiz semana passada para o instagran @poeticonceito para esquentar nossos corações gelados.

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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Leituras para aquecer o inverno - Coletivo



Minha gente!

Como vocês estão?

Tão geladinhos quanto o Olaf?

Embora eu esteja em outro pólo, sempre acompanho notícias de além-mar e vi o quão frias algumas partes do Brasil ficaram!

Até a Elsa teria se sentido em casa se tivesse passado o primeiro final de semana de Julho em SP ou, se quisesse ser mais radical, no RS!







E já que comecei dando exemplo de personagens de filmes, quem já viu cenas de algum filme ou documentário que se passasse na Rússia deve, obviamente, ter notado que o frio por ali não dá trégua.


 Toda aquela paisagem linda, que mais parece ser uma pintura, cobra um preço para que os espectadores possam usufruir de sua beleza: meses e meses de um inverno que parece não ter fim. 


Bem, aí você deve ter pensado: mas frio combina com leitura. 
Um bom livro, uma caneca generosa de chocolate quente e lá vamos nós.
Você acha que dias frios dão mais motivação para nos dedicarmos à leitura?

Certa vez alguém me disse que regiões frias tem uma porcentagem maior de leitores. Será mesmo?

A Rússia é um exemplo de lugar propício para alguém se dedicar à leitura, então.

A dureza do inverno russo é lendária e seus escritores e poetas revelam sua beleza e romanticismo em novelas clássicas, contos e poesia.



Cada estação do ano inspira, à seu próprio modo, escritores e poetas.

Mas parece que o inverno russo teve um efeito único em algumas obras literárias : o silêncio tilintante, o brilho da neve, os sinos de uma troika, o ranger das pás e o som crocante das pisadas - quase todo clássico russo descreveu esses elementos. 

Os russos parecem amar seu inverno! Há quem diga que as nevascas, as tempestades de neve, o frio voraz - compôs a disposição de espírito nacional russa, tornando-a mais forte e completa.

O mestre da descrição de paisagens, Ivan Turguêniev, também não resistia à beleza do inverno russo.



Eis aqui um trecho de uma das obras de Turguêniev, Pais e Filhos:

“Passaram-se seis meses. O branco inverno instalou a cruel imobilidade das geadas sem nuvens, com sua neve crocante, o gelo róseo sobre as árvores, o céu de uma cor esmeralda esmaecida, a grinalda de fumaça se enrolando sobre as chaminés, o vapor emergindo das portas momentaneamente abertas, com aqueles rostos frescos que pareciam mordidos pelo frio; a noite fria penetrava aguda pelo ar sem movimento, e o por do sol brilhante esmorecia rapidamente." 


Confesso que não li muitos clássicos russos. Talvez por ter me faltado mais curiosidade e empenho, porém, um que li e recomendo bastante é Anna Karenina, de Lev (ou Leo) Tolstoy.



Essa obra sempre ficou marcada em minha memória porque a forma como tudo era descrito e mais a dramaticidade das situações me fizeram parar e refletir, por vários momentos, sobre as dificuldades de se viver num lugar com um inverno tão rigoroso.



Deixo aqui uma pequena passagem da obra:

“A tempestade veloz arremetia assobiando entre as rodas dos vagões, em torno dos andaimes, e na curva da esquina da estação. Os vagões, postes, pessoas, tudo o que podia ser visto estava coberto de neve de um lado e estava ficando cada vez mais e mais densamente coberto. Por um momento, viria uma bonança na tempestade, mas então ela seria assolada novamente com tais golpes que parecia impossível se colocar contra.

E agarrando-se à batente gelada, ela escalou os degraus e chegou rapidamente ao corredor do vagão.”

Como se não bastasse a história dramática, ainda tem todo esse frio pouco amigável oriundo do pólo norte.





Brrrrrrrrr!
Haja coração!

E o que você acha?
Literatura russa e inverno rigoroso: combinação perfeita?

O que você está lendo neste inverno?

Até a próxima e mantenham-se quentinhos!


Cris
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Não sei vocês, mas no inverno meus neurônios se põe a funcionar de forma vertiginosa. Penso, penso, penso penso pensopensopenso...
No inverno as pessoas parecem mais solícitas umas com as outras, mais tolerantes, menos falantes, escutam-se mais, e por essa razão, o frio tanto faz e me vem uma necessidade de aproximação, de uma boa conversa ao pé da fogueira regada a quentão. 
Sei que nem todos são predispostos as mesmas sensações que as minhas, mas Leminski as tinha. 
Essa necessidade de ritmar e amar o que se há do nada que se viu no frio.
Sintam o inverno aquecido em seu interno pelas palavras de seu poema "4 poemas de inverno."



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Fabi Sanchez

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Inverno me lembra chuva, frio e aconchego. Momento propício para se enrolar nos cobertores e curtir uma sessão da tarde, mas não de filmes e sim, de livros. Com um chá ou cafezinho – sou da turma do café – inverno é ótimo para curtir dias preguiçosos.
E nesses dias, busco leituras mais leves, engraçadas, que tirem o cinza dos meus dias. Quem me conhece sabe que detesto inverno.





Deixo alguns exemplos de livros que você não vai querer largar até terminar a estória:

A vida do livreiro A J Friky - Gabrielle Zevin

Um livreiro mau-humorado e solitário vai receber uma nova chance na vida após uma tragédia pessoal. Cheio de referências a outras obras, esse livro curtinho é o tipo de romance que prenderá qualquer apaixonado pelos livros. 

























Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty

Liane Moriarty é a Agatha Christie do século 21. Mas ao contrário da rainha do crime, Liane vai envolver o leitor em um suspense onde ninguém é o que parece. Ás vezes o inimigo pode ser aquela pessoa que convive docemente ao seu lado e a gente nem imagina o quão escuro o ser humano pode ser. 

Agora, se você deseja uma aventura de peso, acredito que essa seja a melhor época para mergulhar em séries:

O senhor do Anéis - J. R. R. Tolkien

Coração de Tinta - Cornelia Funke

Harry Potter - J. K. Rowling

Estou inclusive lendo Harry Potter e o Enigma do Príncipe nessas férias!


Embaixo das cobertas, é claro!


Independente do gênero escolhido, desejo ´à você um inverno cheio de boas estórias a contar.

Lu Rabello


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Inverno, a estação do ano que mais me faz ler. 
Sempre que entra essa estação chega as férias escolares, quando estudava eu me empolgava nas férias ia correndo comprar livros de amorzinho em sebos. E também vivia na biblioteca literalmente engolindo as estórias com muito café.

As tardes mais produtivas eram aquelas que ficava em casa com meus livros e viajando nas estórias.

Na era crepúsculo eu lia sempre os livros da série e estava muito congelante em Forks em todas as cenas, não sei se só eu sinto agonia quando leio algo que fala sobre frio sendo que estou num calor de 35°C, loucura minha, acho que sim.


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Mas não tem nada melhor do que pegar seu livro, uma manta, um sofá e o café e se deliciar numa estação tão maravilhosa como o inverno.

Por isso, aproveite esse inverno e faça coisas que mais ama fazer nessa estação.

Leila Jacob

E o que vocês mais gostam de fazer no inverno?
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