Vocês conhecem a Vivian Catenacci, contadora de histórias? Pois então, ela é minha amiga e vizinha. E quer ficar com mais inveja? Segunda, 25/02/2019, ela veio abrir o ano letivo da Univesp no polo de Piracaia.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Literatura de verão
Olá, leitores!
Hoje tem postagem coletiva, e querem saber qual o tema: Verão!
Mas o verão já está acabando, meninas! Não tem problema, moramos "num país tropical, abençoado por Deus", onde quase sempre é verão, e caso esfrie, ano que vem tem mais!
Portanto, vejam as dicas das nossas colunistas sobre literatura com o tema de fundo Verão
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Qualquer um pode ser escritor? - por Leila Jacob
Olá pessoal, tudo bem?
Se tem algo que eu sempre faço é planos para o futuro, lugares que quero conhecer, comidas que quero fazer e provar, bater metas e etc.
Minha mente sempre trabalha nesta questão de planos, porque quando temos o foco em alguma coisa fazemos ela acontecer, até mesmo sendo algo impossível.
E um dos meus planos é escrever um livro antes dos 30 anos. Não precisa ser publicado não, eu só quero escrever uma história e pronto.( Já pensei em uns 30 livros para escrever antes de completar 30!!!). Tenho alguns textos na minha amada plataforma wattpad, mas nada que seja tão digno de ser uma missão cumprida.
E nesses dias, conversando com um colega meu, veio um questionamento da parte dele "Será que qualquer pessoa pode escrever uma história?"
Respondi que sim, até porque todos temos a faca e o queijo na mão, ou seja, o papel e a caneta, a tela e o teclado. Basta a pessoa se dedicar e buscar saber mais sobre o que está fazendo.
Se a gente for ver a trajetória de muitos autores conhecidos hoje, veremos que nem sempre aquela pessoa escreveu.
Pessoas que se descobriram escritores por ter uma depressão, ou por serem obrigados a ficar de repouso nove meses por conta de uma gravidez de risco ou também para provarem que podem escrever histórias melhores do que as de vampiros. Acredite, ouvi isso da boca de autores publicados, que são nada mais que pessoas simples que se encontraram no mundo da literatura.
Lembro da minha irmã caçula que com 8 anos pegou um caderno e escreveu várias histórias. Eu amava ler as histórias dela. Um dia minha irmã teve um surto de escritora e rasgou o caderno dizendo que aquelas histórias não estavam boas o suficiente, ou seja, até as paranóias de quem escreve são iguais.
Mas qualquer um pode escrever?
Meu professor de violão dizia que ninguém nasce com dom, mas que se treinarmos sempre nascerá o verdadeiro dom, frutos do nosso aprendizado.
Então, da minha parte, eu digo sim, qualquer um pode ser um escritor, é só querer.
Tem milhões de leitores esperando por boas histórias, eu mesma sou uma delas.
Deixe a sua opinião nos comentários e vamos conversar!
Beijos, até mais!
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Literatura surda - por Cristiane Oliveira
Apesar de serem 10 milhões de brasileiros a terem uma língua própria, os surdos ainda sentem muita dificuldade em se integrarem à sociedade.
Como tudo na vida, aos poucos são feitos avanços positivos que trazem qualidade às vidas de tantos deficientes auditivos.
Em meados de 2016, fui a um salão de beleza em São Caetano do Sul e lá me deparei com um profissional que fazia atendimento em Libras.
No período em que fiquei lá, notei que foram 5 atendimentos!
Ter presenciado aqueles clientes recebendo a atenção devida, sendo compreendidos e tendo o resultado que desejavam, me fez pensar que o contato com a comunidade surda merece muito mais engajamento, pois eles precisam dos mesmos tipos de serviços que nós, pessoas tidas como detentoras de funções plenas.
A partir daquele dia, comecei a me interessar e querer entender mais sobre essa língua que traz consigo uma expressão corporal tão marcante.
Fiquei muito feliz em saber que em 2017 o Enem (Exame nacional do ensino médio) contou com prova em vídeo, traduzida para a Libras, de modo a incluir os surdos. Um ganho, certamente.
Venho me munindo de fontes de conhecimento e informação sobre a cultura surda desde a minha experiência no salão do ABC paulista.
Indo mais a fundo em minhas investigações, descobri que há uma região localizada no sul de Massachusetts, chamada Martha’s Vineyard, conhecida por ser a primeira comunidade desenvolvida para surdos.
Conforme fui me interessando mais pelo assunto, fui fazendo contatos e amizades com profissionais da área e eis que encontrei um grupo muito legal chamado Libras Avante que se dedica à literatura surda.
Descobri com eles que há um ótimo nicho literário para o público jovem. Muitas obras famosas estão sendo adaptadas para a Libras.
Um deles é Rapunzel surda, um clássico que faz parte da infância de, praticamente, todas as crianças.
Além da literatura com foco no público infanto-juvenil há outros autores que tive o prazer de descobrir e que tem me preenchido com ricos conhecimentos sobre a comunidade surda.
Se você se interessa por Libras, vale a pena investir um tempo se familiarizando e entendendo um pouco mais dessa língua tão linda.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Metas de Leitura 2019 - Lu Rabello
Metas de Leitura para o ano de 2019 - por Lu Rabello
Com um pouco de atraso venho mostrar minhas metas de leitura para 2019.
Já há um tempo venho
me sentindo inclinada a ler grandes obras da literatura. Não
desmerecendo os autores iniciantes mas acho essencial conhecer o
clássico.
Ano passado li um
livrão, em todos os sentidos, chamado O Conde de Monte Cristo. Mais
de 1.600 páginas de tramas elaboradas e vingança.
Daí em diante fui
pegando o gosto em ler livros já consagrados. Sem deixar os
lançamentos de lado pois ninguém é de ferro.
Segue minha lista para
leitura desse ano
Boas escolhas? Poucos
livros, né?! Mas prefiro colocar menos e tentar dar conta. E temos
livros grandes como O nome da Rosa de Umberto Eco e Anna Karenina de
Tolstói que vão me consumir muitos dias (e noites) de leitura.
Notem que metade da lista é de nacionais. Tanto que um da lista já foi lido e é o Senhora, de José de Alencar. Ando muito “viciada” em literatura
brasileira. Já viu minha postagem a respeito? Clique aqui
Aurélia é a Senhora do título. Êta mulher porreta! |
Sigo agora com Memórias
Póstumas de Brás Cubas.
E vocês, já fizeram listas? Gostam? Ou leem o que dá vontade? Eu vou muito na vontade do momento por isso não irei marcar mês específico para cada mas quero ler muito todos esses!
Um beijo e até a próxima,
Lu
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E vocês, já fizeram listas? Gostam? Ou leem o que dá vontade? Eu vou muito na vontade do momento por isso não irei marcar mês específico para cada mas quero ler muito todos esses!
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Lu
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Você abandona livros? - Lu Rabello
Quem lê muito, mais
cedo ou mais tarde, vai se deparar com alguma leitura não muito boa.
Aí vem o dilema: ir até o fim ou abandonar o livro?
É sobre isso que vamos
conversar hoje.
Sou uma leitora com
algumas décadas de experiência com os livros.
Nunca gostei de começar
um livro e não finalizar. Na verdade, com tudo. Se começo algo
tenho que ir até o fim.
Porém os anos vão
passando e consequentemente as leituras vão crescendo. Minha pilha
de livros desejados chega na lua e volta.
"Ao Infinito e Além" |
Aí comecei a pensar:
“Vale a pena continuar uma leitura que não está me trazendo
alegria?” “Tenho tanto a ler e
vou ficar sofrendo com essa estória?”
Foi a partir desses
pensamentos que comecei a desapegar.
E qual o critério para
abandonar um livro?
Cada um terá o
seu, mas eu avalio o meu grau de interesse em saber o final da
estória.
Alguns são ruins desde o início, já outros, a estória vai
bem até o meio, depois se perde.
Sendo assim, se
existe algo que me prenda eu até faço um esforço, se não...a
pilha de livros abandonados sobe na mesma medida que a de livros a
serem lidos.
Acredito
que isso se deva à maturidade de saber que o mundo não acaba se você
não finaliza um livro (ou não termina um filme, por exemplo)
E
à maturidade intelectual também. Como disse no começo leio há
muitos anos e conforme o tempo passa nossos gostos se alteram. O que
era bom há 10 anos atrás, hoje pode não atrair mais. Vamos lendo
coisas diferentes, nosso cérebro vai pedindo mais substância e
quando a leitura não oferece, bate essa frustração de ter que
largar algo porque aquele tipo de estória já não nos acrescenta
nada.
Estão
curiosos para saber o que já joguei pra escanteio?
Um
deles é uma unanimidade entre leitores. Um queridinho adorado por
todas as idades.
Quem
arrisca um palpite?
Se
você pensou em O Morro dos Ventos Uivantes, acertou.
“Você
não gostou desse livro? Como assim?”, devem estar pensando.
Eu
ODIEI. Li umas 80 páginas (fui insistente para saber o porque de
tanta fama) e
decidi que foi o bastante.
Para
mim, essa não é uma estória de amor. É uma estória doentia.
O
amor não precisa de tanta raiva, não precisa de vingança. O amor
tem que ser leve, feliz...
Meu primeiro abandono |
Indo
pela ideia do amor verdadeiro não precisar de tantos “subterfúgios”,
outro que não me agradou em nada foi Cinquenta Tons de Cinza.
Li
o 1º, mas não teve jeito. Estória ruim, mal escrita, idealizada de
forma infantil e totalmente fora da realidade. Nem aos filmes
assisti.
Outro que larguei, e esse bem no início, na página 10 mais ou menos, foi A Desumanização de Valter Hugo Mãe.
Nem lembro o porque de não ter gostado da narrativa, mas vi que "sofreria" demais lendo essa estória. Fiquei até chateada por ouvir tantos elogios ao autor e ter me decepcionado de cara (era meu primeiro contato com seus livros), mas não dava pra continuar.
E o um dos últimos que larguei foi O Poder do Hábito. Eu sou doida por temas que envolvam produtividade e organização. Porém nesse livro não encontrei nada disso. São relatos de pessoas que transformaram suas vidas de acordo com algum hábito, mas só. Nada concreto para auxiliar na realização de incorporações de hábitos no dia a dia. Um quase "auto-ajuda". Nada contra, mas esse nicho literário não me encanta.
Ainda no mesmo tema, um autor que tentei ler foi Augusto Cury. Nem lembro qual livro foi, mas achei mais do mesmo e percebi que nada do que ele escrever irá me interessar.
Vocês costumam abandonar leituras? Me contem!
Vamos combinar que a vida é curta demais para livro ruim! Ei, e vale dizer que um livro pode ser péssimo para mim e excelente para você. Sem preconceitos.
Um beijo e até a próxima
Lu
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