quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Machado de Assis e o terror - Lu Rabello

Nesse mês de outubro, nos dedicamos a fazer uma pequena homenagem ao querido Machado de Assis e hoje ao comemorar o Halloween, vim rapidamente trazer 2 contos do Bruxo do Cosme Velho.






"Mas o que ele tem a ver com essa data?" Você deve estar se perguntando. Sabia que Machado também escreveu terror? Pois é, eu também me surpreendi.
Sem enrolação, irei deixar os links para vocês lerem as duas estórias assustadoras que o maior escritor brasileiro deixou:


e



Só posso dizer que Machadinho era cruel quando queria...

É só clicar nos nomes acima.

Divirtam-se e feliz dia das bruxas!


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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Um apólogo



Outubro está chegando ao fim e com ele também terminamos a homenagem ao nosso escritor crush aqui do Língua e Literatura: Machado de Assis.
Para fechar com chave de ouro, quis trazer um conto super curto, divertido e atual para lermos e fazermos uma breve análise, só pra terminar de convencer você, meu caro leitor, de que ler clássicos não tem nada de chato. Trouxe pra leitura hoje o conto:

Resultado de imagem para um apólogo



terça-feira, 15 de outubro de 2019

A fase romântica de Machado - Helena - por Lu Rabello


Venho falar sobre um livro não tão famoso e não tão querido de Machado de Assis: HELENA

Helena faz parte da fase romântica de Machado. Fase tal, que faz muitos torcerem o nariz.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

O futuro está nas cartas? - Leila Jacob

Quem nunca passou raiva com leituras obrigatórias na escola? Eu mesma, nunca passei uma raivinha se quer por conta disso.
Apesar de estudar em escolas públicas e ter falta de diversos professores em algumas matérias, sempre tive ótimos professores de literatura que carrego laços até hoje.



Meu primeiro contato com Machado de Assis foi com o conto A Cartomante, lançado em um jornal em 1884, a obra faz parte de várias coletâneas do autor.
Foi uma leitura conjunta que durou 2 aulas cheias de reflexões.
Era como se estivéssemos assistindo uma baita novela.

Eu achei o máximo, pensava que Machado de Assis era chato e sem jeito.
Mas o cara tem jeito sim.
Com uma premissa muito parecida com Dom Casmurro, A Cartomante conta a história de 3 personagens unidos por casamento, amizade e traição. Porém não temos suposições e sim a certeza da traição.

Rita comenta com o amante sobre a cartomante que diz coisas bem convincentes para ela, e Camilo por sua vez não acredita em adivinhas charlatões.

Vilela que era marido de Rita e amigo de Camilo, que era amante de Rita.
Olha a loucura, lembrando muito a música de Amado Batista com a carta deixada no quintal, cartas anônimas sobre o caso extraconjugal, que Camilo recebe, ele fica com medo de seu amigo Vilela ter descoberto o caso, e deixa de frequentar a casa dele.

Até que um dia recebe um bilhete do amigo Vilela chamando com urgência para comparecer à casa dele.
Camilo fica morrendo de medo, pois teme que o amigo tire satisfações com ele.

Mesmo assim vai confiante que seja sobre outro assunto. Ansioso para saber o que vai acontecer e com a estrada parada por um acidente, Camilo se ver parado na porta da cartomante e por curiosidade entra para saber se ela é uma mentirosa ou não.

Adentrado incrédulo no recinto, a cartomante lê as cartas falando tudo que Camilo quer ouvir e ele vai feliz e conten te para casa de seu amigo.
O final do conto vocês terão que ler para saber.

Genial ou não?
E ainda deixa um mistério no final com certas coisas que não são ditas, Machado deixa que os leitores façam suposições de sua obra.
Aquele conto que deixa com gostinho de quero mais e ao mesmo tempo satisfeito de ter lido
.

Deixe seu comentário, até mais!


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terça-feira, 1 de outubro de 2019

A fase realista de Machado de Assis: Dom Casmurro/ por Cristiane Oliveira

Você já parou para fazer uma enquete com seus amigos para descobrir algo que seja unanimidade entre vocês? Sei lá! Qualquer coisa: o tipo de passatempo, o melhor feriado, a sobremesa, o quitute favorito? 


Pois nós, colunistas do Língua e Literatura, em um de nossos encontros virtuais semanais, tivemos um insight e começamos a pensar em um escritor que tivesse agradado a todas. 

Esse escritor seria o nosso bacon! Sim! Pois descobrimos também que todas nós gostamos de bacon. Kkkkk

Após chegarmos a um consenso, nos demos conta de que a data de falecimento de nosso escritor predileto estava prestes a se aproximar. 

E foi a partir daí que surgiu nossa ideia de prestar uma singela homenagem à várias mãos a Machado de Assis.



Eu o admiro não só pelas obras de seu segundo estilo literário (o realismo), mas por sua história de vida.

Porém, focarei aqui em uma das minhas obras prediletas desse querido escritor: Dom Casmurro.

Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro confirma o olhar certeiro e crítico que o autor passou a ter sobre toda a sociedade brasileira. 



A obra é narrada em primeira pessoa pelo personagem de Bento Santiago.
A alcunha de Dom Casmurro lhe foi atribuída por um jovem poeta que viajava com ele no mesmo trem.

O narrador inicia então o projeto de rememorar sua existência, o que ele chama de “atar as duas pontas da vida”. O leitor é apresentado à infância de Bentinho, quando ele vivia com a família num casarão da rua de Matacavalos.

A temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu.



A imagem da mulher honrada, respeitosa e que zela pelo cuidado e dignidade de seu esposo é fortemente colocada em dúvida frente às constantes paranóias e surtos de ciúmes de Bento Santiago, o Bentinho.

O primeiro fato relevante narrado é também seu primeiro motivo de preocupação. Bentinho escuta uma conversa entre José Dias e dona Glória: ela pretende mandá-lo ao seminário no cumprimento de uma promessa feita pouco antes de seu nascimento. 

A mãe, que já havia perdido um filho, prometera que, se o segundo filho nascesse “varão”, ela faria dele padre. 

Na conversa, dona Glória soubera da amizade estreita entre Bentinho e a filha de Pádua, Capitolina, a Capitu.

Capitu arquiteta um plano para Bentinho escapar do seminário, mas todos os seus planos fracassam. O garoto segue para o seminário, mas, antes de partir, dá um beijo em Capitu e promete se casar com ela.

No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Souza Escobar, que se torna seu melhor amigo. Em uma visita a sua família, Bentinho leva Escobar e Capitu o conhece.

Enquanto Bentinho estuda para se tornar padre, Capitu estreita relações com dona Glória, que passa a ver com bons olhos a relação do filho com a garota. 

Dona Glória começa a considerar que uma vida no seio familiar seria uma boa opção para o filho. 

Pensou em achar uma solução para libertar o filho do celibato e, quem sabe, se casar com Capitu. 

Escobar é quem encontra a solução: a mãe, em desespero, prometera a Deus um sacerdote que não precisava, necessariamente, ser Bentinho. Por isso, no lugar dele, um escravo é enviado ao seminário e ordena-se padre.

Está achando emocionante? 
Eu também achei e confesso que li essa obra em tempo recorde porque fiquei amarrada e curiosa sobre toda a narrativa.



E posso te assegurar que você terá boas horas de uma leitura que entretém e ilustra a realidade de vida de pessoas que viviam naquela época e que vivem nos dias atuais. 

Caso você queira ter um gostinho pré-leitura, acompanhe o vídeo ilustrado:


Apreciem esse nosso grande escritor brasileiro!

Ótima leitura a todos.

Cris



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