terça-feira, 30 de abril de 2019

Escritores brasileiros

Neste mês, o coletivo do Língua e Literatura será sobre alguns dos escritores brasileiros favoritos de nossas colunistas, em homenagem a amanhã, dia da literatura brasileira. Confira!

Resultado de imagem para dia da literatura brasileira

terça-feira, 16 de abril de 2019

Comfort Book - Livro que aquece o coração - Lu Rabello


Você já ouviu a expressão “Comfort Food”? Seria algo como comida que conforta. Aquela comida que precisamos quando queremos nos sentir acolhidos, sabe?
Hoje eu vou falar sobre um “Comfort Book”. E o que é melhor? Ele também é sobre comida.

A resenha de hoje é sobre um livro delicioso: Como Água Para Chocolate




Eu já conhecia o filme que é muito antigo e lembro de ter adorado, mas não conhecia o livro. A Fabiana, que escreve com a gente, me falou a respeito e eu aproveitei para ler. Em poucas páginas, me apaixonei pela Tita.

Josefita de La Garza, ou, Tita, é a personagem principal deste romance.
Ela é a filha mais nova de uma família mexicana que faz da preparação de um prato uma alquimia colocando nas preparações seus melhores sentimentos, o que faz das refeições verdadeiros manjares dos deuses. É em frente as panelas que a mágica acontece.
Mas na família de Tita há a tradição de que a filha mais nova não poderá nunca se casar, pois a última filha mulher é quem deve cuidar da mãe em sua velhice.
E então a personagem começa a se questionar: E quem cuidará de mim, na minha velhice?
Nesse momento aparece Pedro para desandar de vez com os sentimentos familiares.
Ele, apaixonado por Tita, terá que se contentar com a irmã mais velha para poder ficar ao menos perto de sua amada. Que drama de amor!

A estória é muito envolvente. Acompanhamos os risos e lágrimas de Tita que entre tantas receitas contidas no livro, nos ensina como fazer um delicioso chocolate quente, como rechear codornas e até como curar queimaduras de pele. Mas além de tudo, como nunca devemos deixar nosso calor se extinguir. Mais do que bons ingredientes, precisamos de amor e ânimo para criar deliciosos pratos.




Após um banquete, em que Tita muito triste prepara a refeição, todo mundo passa mal com vômitos e diarreias. Resultado de um coração magoado.

As mulheres, tão acostumadas a abdicar de sonhos na vida em favor de terceiros, irão se reconhecer na pele da apaixonada Tita ,mas os homens, ao ler esse drama de amor, podem compreender melhor (um pouquinho) as dores e delicias que um coração feminino guarda.
Será que até a alma mais gelada ainda não tem uma fagulha esperando para ser acesa?

A autora Laura Esquivel acertou em ambientar essa linda estória no México. E quando a gente lembra do país, vem à mente pimenta, muito sabor e a chama ardente do amor. A estória também tem elementos fantásticos o que a deixa ainda mais encantadora.

O que eu aprendi com esta heroína, além de deixar aflorar os dons culinários, é que não devemos nunca desistir da felicidade. Nem nunca deixar de amar.
Como Água Para Chocolate virou um dos meus livros favoritos. Assim, de cara. Como o verdadeiro amor, bateu e ficou. Para ler e reler.
Corre pra ler essa delicinha de livro, mas antes passe no mais novo blog das colunistas Fabiana e Leila. As duas fadas criaram o blog Culinária e Horta. Tudo a ver com a postagem de hoje, ne?! Ele está cheio de receitinhas boas. Acesse Aqui. Sucesso, meninas.
Bjs e até a próxima


quarta-feira, 10 de abril de 2019

Vem escrever com a gente - por Fabi Sanchez

Olá, povo que lê!!!

Tenho ótimas notícias!!!

Chegaram os marcadores do blog! Olha que lindos! Nós quatro estamos aqui apaixonadas e empolgadas! E eu, em particular, estou tão entusiasmada que resolvi dar marcadores para todos os nossos leitores! Uhuuuuu!!!


terça-feira, 2 de abril de 2019

Livros de autoajuda realmente ajudam? | Por Cristiane Oliveira

Fazendo as contas e pensando com os meus botões, os livros de autoajuda começaram a se tornar uma coqueluche há uma década: manuais para viver melhor em ambiente de trabalho, para enriquecer, para se dar bem em uma entrevista, para encontrar equilíbrio e tantos outros assuntos.  
Eu li alguns desses livros. Alguns bons, outros péssimos.




A nossa mente é associativa e amarra as informações aleatoriamente e quando se trata de um livro, a mente faz o mesmo. 

Todas as informações contidas no livro são associadas às nossas referências e vivências. 
Então, se uma pessoa acha que um livro de autoajuda é irrelevante, mesmo que ela se depare com informações que realmente podem ajudá-la, é provável que ele não tenha nenhum efeito.

                                        

Para uma pessoa que acredita que essas informações podem ser úteis, sempre haverá bons resultados. 
Com isso, ela saberá tirar algum proveito: os ensinamentos chamarão a sua atenção e ela fará os exercícios propostos e isso poderá trazer alguma mudança positiva. 
Baseada nisso, passei a acreditar que todos os livros que lemos podem nos ajudar de alguma forma. 
Em algumas situações, nos identificamos com os personagens, com as situações, aprendemos novas formas de ver o mundo e a nós mesmos. 
Aprendemos sobre geografia, geopolítica, história, física quântica ou qualquer outro assunto que nos interesse.
Existe apenas uma ajuda eficaz: a nossa.
Depois de já ter tentado ler alguns livros, ter desistido de muitos  e ter concluído poucos (ou, talvez, menos do que eu deveria por não ter lhes dado o crédito merecido ou, simplesmente, por ter me faltado a paciência necessária), percebi que o sucesso de um livro de autoajuda depende da reação e da resposta das pessoas ao seu conteúdo. 



Ou seja, mesmo em um livro de autoajuda considerado ruim, uma pessoa pode encontrar algum significado valioso e que vá ser útil e ajudá-la. 
Você se recorda de algum livro de autoajuda que tenha lhe trazido resultados positivos? Compartilhe conosco!