terça-feira, 2 de abril de 2019

Livros de autoajuda realmente ajudam? | Por Cristiane Oliveira

Fazendo as contas e pensando com os meus botões, os livros de autoajuda começaram a se tornar uma coqueluche há uma década: manuais para viver melhor em ambiente de trabalho, para enriquecer, para se dar bem em uma entrevista, para encontrar equilíbrio e tantos outros assuntos.  
Eu li alguns desses livros. Alguns bons, outros péssimos.




A nossa mente é associativa e amarra as informações aleatoriamente e quando se trata de um livro, a mente faz o mesmo. 

Todas as informações contidas no livro são associadas às nossas referências e vivências. 
Então, se uma pessoa acha que um livro de autoajuda é irrelevante, mesmo que ela se depare com informações que realmente podem ajudá-la, é provável que ele não tenha nenhum efeito.

                                        

Para uma pessoa que acredita que essas informações podem ser úteis, sempre haverá bons resultados. 
Com isso, ela saberá tirar algum proveito: os ensinamentos chamarão a sua atenção e ela fará os exercícios propostos e isso poderá trazer alguma mudança positiva. 
Baseada nisso, passei a acreditar que todos os livros que lemos podem nos ajudar de alguma forma. 
Em algumas situações, nos identificamos com os personagens, com as situações, aprendemos novas formas de ver o mundo e a nós mesmos. 
Aprendemos sobre geografia, geopolítica, história, física quântica ou qualquer outro assunto que nos interesse.
Existe apenas uma ajuda eficaz: a nossa.
Depois de já ter tentado ler alguns livros, ter desistido de muitos  e ter concluído poucos (ou, talvez, menos do que eu deveria por não ter lhes dado o crédito merecido ou, simplesmente, por ter me faltado a paciência necessária), percebi que o sucesso de um livro de autoajuda depende da reação e da resposta das pessoas ao seu conteúdo. 



Ou seja, mesmo em um livro de autoajuda considerado ruim, uma pessoa pode encontrar algum significado valioso e que vá ser útil e ajudá-la. 
Você se recorda de algum livro de autoajuda que tenha lhe trazido resultados positivos? Compartilhe conosco! 






2 comentários:

  1. Cris, eu tenho um certo bloqueio para livros de autoajuda, mas tenho que dar o braço a torcer de que gostei muito de alguns. O melhor, pra mim, até agora, é o "Mulheres francesas não engordam".
    Adorei sua reflexão sobre o gênero.

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  2. Fabi, é uma satisfação para mim saber que você gostou do texto.
    E sobre o gênero, é como eu penso: se você estiver aberto e se souber ler nas entrelinhas, conseguirá tirar algum proveito.
    No mundo literário não há nada que seja 100% absolutamente aproveitável ou descartável.

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