Fazendo as contas e pensando com os meus botões, os livros de autoajuda começaram a se tornar uma coqueluche há uma década: manuais para viver melhor em ambiente de trabalho, para enriquecer, para se dar bem em uma entrevista, para encontrar equilíbrio e tantos outros assuntos.
Eu li alguns desses livros. Alguns bons, outros péssimos.
A nossa mente é associativa e amarra as informações aleatoriamente e quando se trata de um livro, a mente faz o mesmo.
Todas as informações contidas no livro são associadas às nossas referências e vivências.
Então, se uma pessoa acha que um livro de autoajuda é irrelevante, mesmo que ela se depare com informações que realmente podem ajudá-la, é provável que ele não tenha nenhum efeito.
Para uma pessoa que acredita que essas informações podem ser úteis, sempre haverá bons resultados.
Com isso, ela saberá tirar algum proveito: os ensinamentos chamarão a sua atenção e ela fará os exercícios propostos e isso poderá trazer alguma mudança positiva.
Baseada nisso, passei a acreditar que todos os livros que lemos podem nos ajudar de alguma forma.
Em algumas situações, nos identificamos com os personagens, com as situações, aprendemos novas formas de ver o mundo e a nós mesmos.
Aprendemos sobre geografia, geopolítica, história, física quântica ou qualquer outro assunto que nos interesse.
Existe apenas uma ajuda eficaz: a nossa.
Depois de já ter tentado ler alguns livros, ter desistido de muitos e ter concluído poucos (ou, talvez, menos do que eu deveria por não ter lhes dado o crédito merecido ou, simplesmente, por ter me faltado a paciência necessária), percebi que o sucesso de um livro de autoajuda depende da reação e da resposta das pessoas ao seu conteúdo.
Ou seja, mesmo em um livro de autoajuda considerado ruim, uma pessoa pode encontrar algum significado valioso e que vá ser útil e ajudá-la.
Você se recorda de algum livro de autoajuda que tenha lhe trazido resultados positivos? Compartilhe conosco!
Cris, eu tenho um certo bloqueio para livros de autoajuda, mas tenho que dar o braço a torcer de que gostei muito de alguns. O melhor, pra mim, até agora, é o "Mulheres francesas não engordam".
ResponderExcluirAdorei sua reflexão sobre o gênero.
Fabi, é uma satisfação para mim saber que você gostou do texto.
ResponderExcluirE sobre o gênero, é como eu penso: se você estiver aberto e se souber ler nas entrelinhas, conseguirá tirar algum proveito.
No mundo literário não há nada que seja 100% absolutamente aproveitável ou descartável.