terça-feira, 6 de novembro de 2018

Romances de Língua Inglesa

O Língua e Literatura escolheu como tema de novembro "Língua Inglesa", já que essa língua tem grande influencia em todo o mundo. Cada uma de nós falará sobre o tema de forma específica, e a primeira postagem é da Fabiana. Vamos a ela:


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Olá, povo que lê!
Pensei sobre muitos assuntos para conversar com vocês sobre Língua Inglesa, mas óbvio que, como sempre, acabei pendendo para a literatura.
Quando voltei a ler sem obrigatoriedade, ou seja, quando saí da faculdade, ainda fiquei bastante "amarrada" à literatura nacional, com muito preconceito em relação à literatura com base de Língua Inglesa, principalmente de origem americana e contemporânea, porem, mais ou menos nessa época, estouraram os livros do Tolkien nos cinemas e arrisquei-me em pegá-los na biblioteca da escola em que trabalhava e me apaixonei. Apaixonei-me pelo enredo, pelos personagens, pelas narrativas paralelas, pela língua élfica, pela mitologia e percebi a genialidade do autor nessa trilogia espetacular.

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Depois, seguindo indicação do meu compadre Adauto, peguei, na mesma biblioteca, a novela de cavalaria "As brumas de Avalon". Mais uma vez apaixonei-me não só com a novela do Rei Arthur, a qual conheci na faculdade, mas pelo foco narrativo. Bom, depois dessas duas novelas, meus preconceitos com literatura de Língua Inglesa caíram por terra.

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Tava tudo lindo entre as ficções, mas resolvi me aventurar em outros gêneros literários até chegar em "O Diário de Bridget Jones". Ri aos baldes. Há tempos não ria tanto ao ler um livro em minha vida. Então li a série toda e descobri que a autora criou um novo gênero literário, o "chick lit", o qual, como boa mulher moderna que sou, tentando me enquadrar na exploração feminista vigente (affff kkkk), me identifiquei automaticamente.

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A partir daí busquei outros romances do mesmo gênero, e para chegar nos romances de época foi um pulo. Deparei-me com Julia Quinn. E novamente, me apaixonei. Comecei a colecionar suas obras e hoje já tenho os 8 volumes da família Bridgerton, partindo para a próxima saga.

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Mas me dei conta de que muitas outras mulheres também leem de forma insana, tanto Julia Quinn quanto outras autoras de época  aqui no Brasil (Inclusive existem escritoras brasileiras, como Carina Rissi, que escrevem ambos os gêneros).

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Serei sincera, não fiz nenhum estudo de campo e o que vou dizer é puro achismo pautado no que sinto e no que vejo das reações e comentários de colegas que leem tais gêneros. Acredito que, tanto o chick lit quanto os romances de época, escritos nos países de Língua Inglesa, obviamente, tem como público alvo, mulheres que, aparentemente, parecem ser o segundo maior público leitor/consumidor de livros aqui nas terras tupiniquins (perdendo apenas para os adolescentes) e, mesmo tendo o mesmo público, em algum momento, esse público se bifurca em dois.

Pois é, deixa eu tentar explicar minha ideia:

As mulheres que leem chick lit e romances de época, como eu disse acima, estão no meio de um turbilhão social, onde são cobradas em serem super mulheres, ou seja, as mulheres nos tempos de hoje precisam e devem ser inteligentes, talentosas, ótimas profissionais, descoladas, independentes financeiramente, e ainda, como sempre foram, esposas, donas de casas e mães sensacionais, mas ainda de quebra, bonitas e sexies. Heloooooouuuuu!!!! Como assim???? Gente, nós somos falíveis, graças as diversidades naturais e universais. Daí o que acontece? A mulherada (coloquem-me nesse coletivo) não dá conta, óbvio, e foge... e vai buscar na literatura, uma heroína que a represente. Então essa heroína pode ser aquela do chik lit, que sofre como a leitora em suas tramas mas, que, de alguma forma, no final, sempre encontra sua felicidade, seja ela com um par perfeito ou não, ou..... identifica-se com uma heroína de época, gritando, desesperadamente, em tirar de seus ombros todas as cobranças sociais e retornar a ilusão do felizes para sempre romântico, onde as mocinhas deveriam apenas ser boas casadoiras para poder gerar bem a administração de sua família/lar.


Então, minha gente.... Veja que essa é uma situação mundial, por isso que esses dois gêneros, mesmo sendo originais de culturas de Línguas Inglesas, são tão bem aceitos aqui no Brasil, bom, ao menos é o que penso cá com meus botões.

Vocês acham que falei muita besteira ou concordam comigo? Na verdade, eu só sei que adoro ambos os gêneros, assim como as ficções fantásticas. Pode ser que inventei toda essa teoria só para justificar minhas horas perdidas ou ganhas entre livros, enfim, não me importo, ou melhor, me importo tanto ao ponto de escrever esse post.... kkkk. Credo, chega de tanta filosofia furada e vamos ler?

Até a próxima pessoal!
Bjks e Boas Leituras!
Fabi



6 comentários:

  1. Fabiana, eu amooo as obras de Tolkien.Tudo é fascinante, o enredo e os personagens são maravilhosos. Tenho a coleção completa:O Silmarillion, O Hobbit e a Trilogia. Super indico. Amei.

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    1. Menina, é vergonhoso, mas só tenho os Contos Inacabados, Hobbit e Mestre Gil de Ham. Realmente Tolkien é inspirador. Obrigada pela visita, Dani, todas as terças tem postagem nova, você é sempre bem vinda. Boas Leituras!

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  2. Faço parte do grupo de mulheres que lê chick lit e romances de época, ainda não me aventuro muito pelos outros gêneros �� o meu caso é o oposto, eu sempre tive muito preconceito com literatura nacional, e hoje em dia amo!

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    1. Ai, que lindo, Rita!!! Que bom que vamos quebrando nossos paradigmas aos poucos, né? Seja sempre bem-vinda e boas leituras!Bjks!

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  3. Falou besteira não, tão difícil ser uma supergirl nos dias de hoje,a realidade das brasileiras é tão puxada que essas histórias trazem escapes.
    Ir para um mundo totalmente fora do nosso entao melhor ainda😄

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    1. Não tá fácil mesmo ser mulher no Brasil, Leiloca! Melhor coisa que a gente faz mesmo é ler! Bjks e Boas Leituras!

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