Olá,
leitores do Café! Tudo bom?
Quem
aí nunca ouviu falar de Dan Brown?
Autor famoso por seus sucessos literários O código Da
Vinci, Anjos e demônios, Inferno, Fortaleza Digital e Ponto de
Impacto. Os três primeiros chegando a ser adaptados ao mundo da
sétima arte.
Já li alguns dos seus livros e dessa vez o escolhido foi O
Símbolo Perdido
O
autor é bem conhecido por seguir uma mesma fórmula em seus
romances: Um mistério a ser resolvido, geralmente dentro de um prazo
- alguns dias ou horas - que pode comprometer a vida de alguém ou
implicar na divulgação de algum segredo.
E
Robert Langdon, seu personagem mais conhecido, é quem auxilia na
resolução dos problemas.
Quem
já leu algo de Dan Brown ou assistiu a alguma das adaptações
cinematográficas sabe que Langdon é um professor de simbologia (que
apesar de ser um ramo acadêmico fictício, sabe-se que professores
de História da Arte ou Teologia podem se especializar em iconografia
religiosa) de maior conhecimento nessa área no mundo.
Em O Símbolo
Perdido, Robert Langdon tem que desvendar mais um mistério,
dessa vez em Washington.
Vamos à estória:
Langdon recebe um
convite para ministrar uma palestra em Washington. Porém quando
chega ao local, não há palestra nenhuma, não há público à sua
espera. Logo percebe que foi colocado em um jogo arquitetado por um
vilão que quer encontrar um antigo segredo da maçonaria escondido
há séculos, que supostamente daria a quem o decifrar, superpoderes.
Em seguida, fica
sabendo que um grande amigo e mestre maçon está nas mãos do
sequestrador e ele só o libertará quando Robert Langdon conseguir
decifrar esse segredo que está dentro do...Capitólio! E porque lá?
Durante a fundação de
Washington, o primeiro presidente dos EUA, George Washington, um dos
mais famosos e conhecidos maçons, espalhou símbolos maçônicos por
diversos locais. Ele foi o responsável por assentar a pedra
fundamental do Capitólio em uma cerimônia maçônica no séc.18 e
transformou sua construção em um local esotérico.
Aí então começa a
corrida contra o tempo para decifrar esse enigma tão misterioso e ao
mesmo tempo libertar o amigo.
Ah, o autor inventou
tudo isso, não é?! Não.
Claro que todos os
fatos reais são pano de fundo para a estória, mas é extremamente curioso, não?!
Esse livro falará
muito sobre a maçonaria. Uma sociedade muito antiga pautada na
filosofia e filantropia mas cercada de mistérios. Como utilização
de cadáveres e outros artifícios macabros em seus rituais. Apesar
de haver fatos bastante exagerados no livro, como esse, eles foram
apenas colocados para dar mais “emoção” ao enredo. Mesmo porque
não se sabe ao certo o que se pratica nas cerimônias pois os
iniciados maçons seguem a tradição de não revelar o que se passa
nesses rituais.
No livro, o vilão diz
que os maçons protegeriam uma sabedoria antiga capaz de dar
superpoderes a quem conhecê-la.
O que seria esse
segredo? Você vai ter que ler para descobrir mas adianto que nesse
livro ouviremos muito sobre o poder da mente. Em como ele pode operar
maravilhas ou catástrofes dependendo do nível de pensamento das
massas.
Já ouviu falar em
Ciência Noética? Eu também nunca tinha ouvido. E antes que você
ache que foi algo inventado para essa estória, lembre-se da foto
acima. É uma ciência real. Que estuda o potencial divino da
humanidade. Para entender melhor, veja:
Parece maluquice mas
durante o curso da história da civilização, já nos deparamos com
fatos que achávamos certos por séculos e com estudo, caíram por
terra. Como na época em que não se existia evidências de que a
Terra é redonda. Ao afirmar isso, as pessoas achavam um absurdo,
achavam que a Terra era plana e no entanto, com estudos, se provou o
contrário.
Esse conceito ainda é
muito novo mas não devemos duvidar de sua veracidade. Quem sabe se
daqui há alguns anos não teremos provas incontestáveis sobre essa
ciência?
Quem também concorda
que nossos pensamentos podem mudar o mundo?
O mundo vive um momento de muitas incertezas, principalmente o nosso
país, e acredito que nossos pensamentos influenciam de verdade no
nosso meio.
Esse livro não
foi um dos meus preferidos, apesar de ouvir inúmeras vezes que era a
melhor obra do autor, acabei me decepcionando um pouco.
Existe ação desde a
primeira página, mas a estória não empolgou tanto como nos demais
livros. O vilão é um personagem...chato. Não é aquele vilão
carismático, se é que podemos dizer isso deles, mas meio que
acabamos, se não torcendo, admirando as peripécias que eles
engendram.
Esse deixou um pouco a
desejar.
Mas a estória em si,
foi bem construída. E apesar de muita coisa ser ficção, há uma
ponta de verdade em tudo.
E para seguir o padrão
de seus livros, Dan Brown, fará muitas referencias a arte, história,
locais famosos e isso é fascinante para quem gosta de cultura em
geral.
O livro A verdade
por trás do símbolo perdido, de Tim Collins, ajuda a
compreender melhor toda essa estória criada por Dan Brown, pois é
bem explicativo ao nos esclarecer muitos dos termos usados no livro O
símbolo Perdido. Para quem quiser esmiuçar mais a fundo a obra e
gosta de simbologias, é um prato cheio
Leitura altamente
viciante, em que você não consegue parar até finalizar o livro.
Pode não ser “alta”
literatura mas é uma literatura de alto nível. Para quem gosta de
conhecer mais sobre arte e história,é uma excelente pedida.
O Simbolo perdido (The lost symbol)
Autor:
Dan Brown
496
páginas
Editora: Sextante
Editora: Sextante
A
verdade por trás do Símbolo Perdido
Tudo o que você precisa saber sobre o novo Best-seller de Dan Brown
Autor:
Tim Collins
175
páginas
Editora: Cultrix
Editora: Cultrix
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Um beijo e até mais
Lu
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